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Teresina - Piauí

Ato em defesa de Lula acontece nesta quinta-feira em Teresina

Segundo o professor Marcelino, coordenador da Frente Brasil Popular no Piauí, a manifestação vai ser um ato político-cultural.

Nesta quinta-feira (20), acontece em todo o Brasil atos a favor do ex-presidente Lula e contra as reformas trabalhista e da previdência. No Piauí, a manifestação será realizada na Praça da Liberdade, centro de Teresina, às 17 horas.

Segundo o professor Marcelino Fonteles, coordenador da Frente Brasil Popular no Piauí, a manifestação vai ser um ato político-cultural onde “vai ser distribuído o Plano Popular Emergencial e vai ter protesto contra a injusta condenação do ex-presidente Lula”.


Vão participar do movimento todas as entidades e os partidos que manifestaram repúdio à condenação de Lula. Estão confirmados membros do PT, PSOL, PCdoB, PCO, PDT, e as entidades centrais sindicais, a CUT, a Fetag, vários sindicatos, urbanos e rurais, além do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), entre outros.

  • Foto: DivulgaçãoAto em favor do Lula em TeresinaAto em favor do Lula em Teresina

“Vão ter ainda artistas se apresentando e as falas repudiando a atitude do juiz [Sérgio Moro]. No dia que houve o depoimento frente a frente com o Lula, ele totalmente se acovardou, se tornou insignificante diante da desmontagem de todos os argumentos que ele colocou, e depois covardemente por trás armou uma sentença que já tinha planejado há muito tempo”, criticou o professor Marcelino.

Para o professor, a condenação foi totalmente irresponsável e sem provas, “cujo único objetivo é tirar o Lula da disputa eleitoral porque sabe que ele voltando tem toda chance de ganhar, mais do que isso, de desmontar esse projeto que está destruindo os diretos dos trabalhadores”.

Condenação

O ex-presidente Lula foi condenado a 9 anos e 6 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em ação penal que envolve o caso da compra e reforma de um apartamento triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo. O ex-presidente negou as acusações.

Também foram condenados Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS (10 anos de 8 meses de prisão) e Agenor Franklin Magalhães Medeiros, ex-executivo da OAS (6 anos de prisão). Paulo Gordilho (arquiteto e ex-executivo da OAS), Paulo Okamotto (presidente do Instituto Lula), Fábio Hori Yonamine (ex-presidente da OAS Investimentos) e Roberto Moreira Ferreira, ligado à OAS foram absolvidos.

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