A Polícia Militar e o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) deflagraram, na manhã desse domingo (09), uma operação para coibir qualquer tentativa de fraude durante a aplicação da primeira fase do concurso da Polícia Militar. Foram registradas 15 prisões/conduções.
De acordo com o coronel Carlos Augusto, comandante da Polícia Militar do Piauí, 05 eram do estado do Ceará, 05 do Pernambuco, 02 da Bahia, 02 do Maranhão e um da Bahia. “Uma das pessoas que foi conduzida era uma moça de Pernambuco que iria fazer a prova no IFPI (Instituto Federal do Piauí). Ela foi pega com um chip no sutiã. Os outros foram conduzidos porque estavam com celulares”, disse.
- Foto: Lucas Dias/GP1Coronel Carlos Augusto
Segurança
Segundo o coronel Carlos Augusto, a operação foi realizada em conjunto entre os policiais do Greco e da Polícia Militar. “Mais de mil militares participaram da operação com intuito de combater qualquer tentativa de fraude no concurso. Realizamos ‘baculejos’ e vistorias durante todo o período de aplicação da prova”, informou.
Durante as vistorias, foram separadas as entradas das mulheres e homens para facilitar a revista. Na entrada das salas foi realizado uma segunda vistoria. Além disso, a polícia contou com rastreadores de celulares para facilitar a localização dos aparelhos.
Fraude
A prova referente a primeira etapa do concurso foi anulada no dia seguinte da aplicação, após o vazamento da prova de português. No dia do concurso, 21 de maio, 12 pessoas foram conduzidas ao Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) e autuadas em flagrante, com gabaritos e informações das provas.
Quase dois meses após a fraude, a Polícia Civil do Piauí, através do Greco, prendeu um segurança de um shopping da Capital, apontado como a pessoa que teve acesso à prova de português, responsável também por divulgar e vendê-la por R$ 2.000,00.
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