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Redenção do Gurgueia - Piauí

Advogado alega que PM agiu em legítima defesa em Redenção do Gurguéia

Advogado diz que a vítima tentou tomar arma de policial e o disparo aconteceu.

A defesa do soldado do policial militar François Lopes Santos, suspeito de ter matado um homem que estava detido dentro do Grupamento da Polícia Militar (GPM), no município de Redenção do Gurguéia (a 662 km de Teresina), afirmou nesta quinta-feira (08) que ele agiu em legítima defesa ao atirar em Marcelo Ribeiro da Costa.

“A vítima assumiu o risco [de morte] ao tentar tomar a arma do policial. O Marcelo partiu para cima do policial e tentou tomar a arma, então, por sorte do policial e azar do Marcelo, houve o disparo", explicou o advogado Otoniel Bisneto.


François Santos se apresentou à Polícia Civil ontem (07). A defesa do PM afirma que o detento era um indivíduo com um histórico de crimes na região e que a falta de estrutura do GPM foi uma grande condicionante para o ocorrido.

“Ele [Marcelo] já havia sido detido várias vezes e por várias ocorrências de menor potencial ofensivo. Redenção do Gurgueia é uma cidade que não tem delegacia, tem mal o GPM, que funciona mal. Quer se colocar segurança pública como sendo só o policial fardado na rua e não é assim, essas cidades de menor porte estão sem delegacia, os delegados e os policiais, tantos militares como civis, estão trabalhando com sobrecarga de serviço”, declarou Otoniel Bisneto.

Para a defesa do PM, existem outros aspectos que precisam ser considerados antes de culpar François Santos pela morte do detento. “Se Redenção tivesse uma delegacia com estrutura e com policiais nada disso teria acontecido. Querem achar um culpado e o culpado mais fácil é o policial, que é quem sofre as consequências da má gestão da Segurança Pública”, disse o advogado.

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