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Picos - Piauí

Servidores públicos protestam contra governo de Padre Walmir

Com faixas e cartazes, servidores percorreram as ruas da cidade e encerraram caminhada com ato público em frente à Prefeitura.

José Maria Barros/GP1 1 / 17 Servidores municipais promovem protesto em Picos Servidores municipais promovem protesto em Picos
José Maria Barros/GP1 2 / 17 Servidores protestam em frente a Prefeitura Servidores protestam em frente a Prefeitura
José Maria Barros/GP1 3 / 17 Servidores denunciam falsas promessas Servidores denunciam falsas promessas
José Maria Barros/GP1 4 / 17 Servidores decidem por nova paralisação dia 14 de junho Servidores decidem por nova paralisação dia 14 de junho
José Maria Barros/GP1 5 / 17 Servidores carregam faixas com frases de efeito Servidores carregam faixas com frases de efeito
José Maria Barros/GP1 6 / 17 Servidora denuncia atrasos nos salários da Saúde Servidora denuncia atrasos nos salários da Saúde
José Maria Barros/GP1 7 / 17 Saída da caminhada Saída da caminhada
José Maria Barros/GP1 8 / 17 Protesto seguiu pelas ruas centrais de Picos Protesto seguiu pelas ruas centrais de Picos
José Maria Barros/GP1 9 / 17 Padre Walmir manda corta ponto dos servidores que aderiram a paralisação Padre Walmir manda corta ponto dos servidores que aderiram a paralisação
José Maria Barros/GP1 10 / 17 Manifestantes cobram direitos negados pela administração Manifestantes cobram direitos negados pela administração
José Maria Barros/GP1 11 / 17 Manifestantes percorrem ruas da cidade Manifestantes percorrem ruas da cidade
José Maria Barros/GP1 12 / 17 Manifestantes fazem parada próximo a secretaria de Saúde Manifestantes fazem parada próximo a secretaria de Saúde
José Maria Barros/GP1 13 / 17 Manifestantes denunciam atraso na Saúde Manifestantes denunciam atraso na Saúde
José Maria Barros/GP1 14 / 17 Gari denuncia falta de equipamentos de proteção Gari denuncia falta de equipamentos de proteção
José Maria Barros/GP1 15 / 17 Edna Moura, presidente do Sindserm Edna Moura, presidente do Sindserm
José Maria Barros/GP1 16 / 17 Caminhada terminou com ato público em frente a Prefeitura Caminhada terminou com ato público em frente a Prefeitura
José Maria Barros/GP1 17 / 17 Ato público em frente a sede da Prefeitura Ato público em frente a sede da Prefeitura

Servidores públicos municipais de Picos realizaram na manhã desta segunda-feira, 5, uma manifestação de protesto contra o Governo do prefeito, Padre José Walmir de Lima (PT). Após percorrerem as ruas centrais da cidade, os trabalhadores encerraram a caminhada com um ato em frente ao Palácio Coelho Rodrigues, sede da Prefeitura.

No momento do protesto, Padre Walmir (PT) não se encontrava na sede da Prefeitura. Também estava ausente o Procurador Geral do Município, Maycon Luz. Por isso, os servidores decidiram marcar uma nova paralisação para a próxima quarta-feira, 14 de junho, véspera do feriado de Corpus Christi.


Manifestação

Os servidores se concentraram a partir das 7h30 na praça Félix Pacheco e de lá, portando faixas, cartazes e com apoio de um carro de som, iniciaram uma caminhada pelas ruas centrais da cidade, com uma parada próximo a secretaria municipal de Saúde. O encerramento foi com um ato público em frente à Prefeitura, onde os líderes se revezaram ao microfone.

Segundo a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Picos (Sindserm), Edna Moura, a manifestação foi positiva, pois apesar das ameaças de corte do ponto, os trabalhadores aderiram ao movimento.

“Os trabalhadores não se intimidaram e saíram daqui com o propósito de convencimento da categoria de que é preciso a gente reagir contra as medidas adotadas pela administração municipal. Na próxima quinta-feira vamos à sessão na Câmara de Vereadores e no dia 14 de junho tem outra paralisação de 24 horas” – anunciou a sindicalista.

Dentre os motivos apresentados para a paralisação, estão reajuste salarial de 6,58% considerado baixo pelos servidores, atrasos constantes no pagamento do salário do pessoal da Saúde, retenção do imposto sindical pelo município, proposta de criação de Fundo de Investimento Imobiliário e não realização de eleições diretas para diretor de escola.

Outro lado

Argumentando que a paralisação é ilegal e injustificável, o prefeito Padre Walmir (PT) determinou aos secretários municipais que cortassem o ponto dos trabalhadores que aderissem ao movimento e faltassem ao serviço.

O Procurador Geral do Município, Maycon Luz, reafirmou que os motivos alegados pelos servidores para paralisarem as atividades não se justificam. Por isso, segundo ele, a determinação do prefeito é que o ponto daqueles que não trabalharam hoje seja cortado e, consequentemente, o valor equivalente descontado no salário.

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