- Foto: Instagram/Fidelis Fidelis Lima Leal
Cinco alunas denunciaram nesta terça-feira (16), que foram assediadas por um professor de física, identificado como Fidelis Lima Leal, do colégio CPI, localizado no bairro Ilhotas, zona sul de Teresina. As alunas estudam em turmas diferentes do ensino médio e foram à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), acompanhadas do responsável, denunciar o caso. A delegada Luana Alves está acompanhado o caso. As estudantes, os pais e o professor serão ouvidos.
A mãe da aluna vítima de assédio hoje, disse que a filha relatou que o professor passou o apagador de quadro na parte íntima dela. "Ela foi assediada por um professor, que inclusive quando ela estava passando, ele passou o apagador do quadro no bumbum dela e mais na frente, quando ela passava, viu ele passando [o apagador] na vagina e nos seios de outra garota. Depois ela foi fazer a denúncia na diretoria, o diretor mandou chamar ele [professor], ele pediu desculpa, mas com um tom de deboche, sorrindo da minha filha. Teve outras jovens, inclusive está com um ano que acontece isso, mas nenhuma delas tiveram coragem de denunciar, com medo de fazer a denúncia, já a minha filha fez essa denúncia, porque foi a vítima de hoje", contou.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Mãe de uma das alunas
"Ela ter ido até a diretoria da escola relatado o fato, as outras tiveram coragem de fazer [a denúncia]. Elas relataram que ele passava o apagador nas partes intimas, outras recebiam beijos, outras ele passava a mão no corpo delas, há algum tempo. Sendo comprovado, isso se enquadra em assedio sexual", relatou a advogada Larissa Martins, de uma das estudantes.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Advogada Larissa Martins
Outro lado
Procurado pelo GP1 nesta terça-feira (16), o professor Gilson, diretor geral do colégio CPI, informou que Fidelis Lima Leal foi afastado de suas funções na escola. "Naturalmente diante de um fato desse, a escola afastou na mesma hora, porque a escola tem o dever de dar segurança ao aluno e protegê-lo. Dei meu advogado para acompanhá-la [a mãe e a estudante que fez a denúncia] para o que precisasse e disse que a atitude que ela tomar, a escola vai apoiar, porque não posso ser conivente com um fato desse, o professor foi afastado da escola e mais do que isso só quem pode fazer é a Justiça", declarou o diretor.
Ver todos os comentários | 0 |