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Teresina - Piauí

Teresinenses têm dificuldades para retornar para casa após a greve

O vice-presidente do Sintetro, Francisco das Chagas, informou que os coletivos não estão rodando por uma determinação das empresas, e que amanhã voltarão a circular normalmente.

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 10 Usuários de ônibus são prejudicados  Usuários de ônibus são prejudicados
Marcelo Cardoso/GP1 2 / 10 Taxista Valdek Taxista Valdek
Marcelo Cardoso/GP1 3 / 10 Taxista aproveita para ganhar um extra com a paralisação dos ônibus Taxista aproveita para ganhar um extra com a paralisação dos ônibus
Marcelo Cardoso/GP1 4 / 10 Sem ônibus, paradas ficam lotadas Sem ônibus, paradas ficam lotadas
Marcelo Cardoso/GP1 5 / 10 Passageiros esperando ônibus Passageiros esperando ônibus
Marcelo Cardoso/GP1 6 / 10 Paralisação deixa passageiros sem ônibus Paralisação deixa passageiros sem ônibus
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 10 Parada de ônibus da Avenida Frei Serafim Parada de ônibus da Avenida Frei Serafim
Marcelo Cardoso/GP1 8 / 10 Greve Geral Greve Geral
Marcelo Cardoso/GP1 9 / 10 Dona Carmen Dona Carmen
Marcelo Cardoso/GP1 10 / 10 Com paralisação dos ônibus, volta para casa vai ser a pé Com paralisação dos ônibus, volta para casa vai ser a pé

Trabalhadores tiveram dificuldades para retornar para casa na noite desta sexta-feira (28). Com a adesão do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Rodoviários do Piauí (Sintetro) a greve geral de hoje, muitas pessoas voltaram para casa a pé, ou formaram grupos para pegar táxi.

O vice-presidente do Sintetro, Francisco das Chagas, informou que os coletivos não estão rodando por uma determinação das empresas, e que amanhã voltarão a circular normalmente. “Nós liberamos os carros desde das 14h, mas ficou a critério de cada empresa liberar ou não seus veículos”, disse.


A secretária do lar Carmem, que trabalha em Timon, pegou um mototáxi da cidade vizinha até a Avenida da Frei Serafim, e esperava pelo coletivo por mais de uma hora e meia. “Peguei um mototáxi pensando que aqui na Frei Serafim tivesse passando ônibus, mas não passou nenhum, o jeito agora vai ser dividir a corrida de um táxi, pois é muito longe ir caminhado até o bairro Vamos Ver o Sol”, contou.

Para seu Raimundo, que é motorista particular, o jeito foi apelar para ajuda de amigos. “Peguei uma carona de um taxista amigo meu do bairro Jóquei até aqui ao Centro, vou ter que procurar aqui na parada pessoas que morem próximo ao meu bairro, para poder dividir um táxi, sou a favor da manifestação, desde que não prejudique outras pessoas”, disse seu Raimundo.

O taxista Valdek disse ao GP1, que nesta tarde já realizou mais de cinco corridas em menos de três horas. “O movimento está bom sem os ônibus, estou rodando deste das 16h, pessoas que moram na mesma região estão se reunindo e nos chamando, dependendo do bairro, cada passageiro está gastando em média R$ 5,00”, relatou o taxista.

Cleiton Ferreira, que é técnico em telecomunicações, sem dinheiro, teve que voltar para casa a pé. “Não tenho grana para pagar táxi, então o jeito é ter que ir mesmo para o Vale do Gavião caminhando, consegui até uma colega que vai me fazer companhia até a Avenida Presidente Kennedy (risos)” comentou Cleiton.   

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