O vereador de Teresina e médico Lázaro Carvalho, o Dr. Lázado, durante entrevista ao programa 70 minutos, da TV Meio Norte, na noite desta quarta-feira (26), falou sobre a acusação de agressão apresentada por uma secretária da clínica de sua propriedade. Ela afirmou que estava grávida e que sofreu um aborto após a agressão psicológica.
A delegada Vilma disse que uma audência foi marcada para o dia 4 de maio. “A audiência estava marcada para hoje e não deu certo. Ela registrou o boletim de ocorrência na semana passada, ela disse que eles estavam em discussão e ele foi agressivo com ela. Ela disse também que estava grávida e perdeu o bebê. Ele foi hoje na delegacia, mas eu disse para ele que compareça só no dia da audiência, que é no dia 04”, explicou a delegada Vilma Alves.
“O que eu posso relatar é que esse episódio aconteceu há quase 1 mês e hoje, para minha surpresa, eu fui procurado pela imprensa pra prestar esclarecimentos sobre isso e como eu não tinha conhecimento de causa eu procurei a Delegacia da Mulher e tomei ciência do fato. O que acontece é que lá dizia que no dia 31 de março houve essa sequência de eventos e é o período na clínica onde fazemos reunião com todas as funcionárias, onde a gente verifica queixas de pacientes, por escrito, que são deixadas na clínica e, no intuito de melhorar o atendimento, a gente tem uma reunião com todas, a porta fechadas”, declarou o vereador.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Vereador Dr. Lázaro
O vereador continuou explicando: “Nessa oportunidade fizemos reclamações, como bom gestor que eu procuro ser, a respeito da conduta individualizada de cada uma, do que se dizia naqueles papéis, eu não sabia que a funcionária estava grávida, inclusive, isso foi na sexta-feira, e ela trabalhou normalmente na segunda, terça, quarta e na segunda ela foi examinada por uma ginecologista da clínica que afirmou que ela não estaria grávida, ou seja, os exames não comprovariam. O que foi discutido dentro da clínica com todas as funcionárias não poderia causar [o aborto] se ela estivesse grávida”.
Questionado a respeito de que ele, segundo a denúncia, teria trancado a funcionária numa sala e a agredido verbalmente, o parlamentar negou: “Impossível, pois a minha sala de consultório tem três portas porque eu me movimento na clínica através dessas portas. A queixa da paciente foi depois colocada para gente discutir para que aquilo não acontecesse mais, quanto à questão da gravidez a gente confia na medicina, existem maneiras de mostrar se realmente ela estava grávida, se houve aborto, se esse aborto foi espontâneo ou até por ventura provocado”.
Ainda de acordo com Lázaro, a funcionária abandonou o emprego numa quinta-feira: “O contador procurou entrar em contato pra saber o que aconteceu, se ela ia rescindir o contrato, dar os direitos e ela disse que agora só conversaria na presença dos seus advogados, agora isso foi há quase um mês, que fique bem claro”.
“Quando eu soube do ocorrido eu procurei imediatamente tomar conhecimento pra que a gente pudesse esclarecer. Confio na Justiça e quero que esse processo aconteça da forma mais célere possível”, finalizou.
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