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Teresina - Piauí

Alta nos preços não diminui procura no Mercado do Peixe

Consumidores contam que, apesar do alto preço, não podem deixar de comprar peixe neste período.

Lucas Dias/GP1 1 / 11 Dona Mária comprando peixe para a semana santa Dona Mária comprando peixe para a semana santa
Lucas Dias/GP1 2 / 11 Vários tipos de peixes Vários tipos de peixes
Lucas Dias/GP1 3 / 11 Vendedor mostrando o peixe para o cliente Vendedor mostrando o peixe para o cliente
Lucas Dias/GP1 4 / 11 Clientes comprando peixe Clientes comprando peixe
Lucas Dias/GP1 5 / 11 Mercado do peixe Mercado do peixe
Lucas Dias/GP1 6 / 11 Grande movimentação no mercado do peixe Grande movimentação no mercado do peixe
Lucas Dias/GP1 7 / 11 Cliente comprando peixe Cliente comprando peixe
Lucas Dias/GP1 8 / 11 Rafael Medeiros Rafael Medeiros
Lucas Dias/GP1 9 / 11 Júnior Júnior
Lucas Dias/GP1 10 / 11 Gonzaga Gonzaga
Lucas Dias/GP1 11 / 11 Paulo lustosa Paulo lustosa

O Mercado do Peixe, localizado na zona leste de Teresina, é procurado o ano inteiro, mas é no período da Semana Santa que o fluxo de compradores aumenta e os preços acabam ficando mais ‘salgados’ por conta da procura.

Segundo os permissionários, a crise não fez com que a busca pelos peixes diminuísse. Os clientes continuam indo ao local, mas acabam levando uma quantidade menor por conta dos altos valores. O permissionário Júnior já tem seu ponto de venda há dois anos no mercado e, para ele, a procura por peixe só aumentou. “A movimentação está maior esse ano, espetacular”, afirmou, enquanto atendia a seus vários clientes.


O consumidor Paulo Lustosa, de 51 anos, conta que viu um aumento de, pelo menos, 25% no preço do peixe, mas, mesmo assim, não deixa de comprar. “Eu compro peixe aqui o ano todo, mas no período da Semana Santa sempre tem esse aumento. As pessoas reclamam, mas continuam comprando. Ninguém está satisfeito com o preço, mas não pode deixar de comprar.”

Já seu Gonzaga, que tem 57 anos, conta que o alto preço é uma exploração ao consumidor. “Esse preço está uma exploração, mas infelizmente temos que passar por isso por conta de uma cultura que deveria acabar, porque nem a semana é santa”, disse.

O vendedor Rafael Medeiros, de 19 anos, não trabalha regularmente no local, apenas no período da Semana Santa, em que o fluxo aumenta e o mercado precisa de novos funcionários para dar conta da demanda de consumidores. Segundo ele, com relação ao restante do ano, o preço está mais elevado, mas permanece na média com relação ao período da Semana Santa de anos anteriores. Para ele, a procura pelo peixe só aumentou. “O número de pessoas está muito melhor com relação aos anos anteriores, nós começamos a venda da Semana Santa na segunda e até agora já fizemos 70 mil vendas, entre peixes, camarões e outras coisas”, contou.

Confira os peixes mais procurados (segundo os permissionários) e os preços:

Surubim: R$ 20,00 kg

Tambaqui: R$ 10,00 kg

Tilápia: R$ 14,00 kg

Pescada Amarela: R$ 35,00 kg

Camarão: R$ 50,00 kg

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