A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante dos acusados de participarem do roubo a clínica ‘Ortomed’ que resultou na morte do policial militar Valdir Mendonça do Vale. A decisão foi dada pelo juiz Thiago Aleluia Ferreira de Oliveira, da central de inquéritos e responsável pela audiência de custódia na última sexta-feira, 10 de março de 2017.
Wilberson Sousa da Silva, Regifran Marques Santos, Luís José de Oliveira Neto e José Soares Torres Neto são acusados de latrocínio e formação de quadrilha. Cada um dos acusados pode pegar até 30 anos de cadeia.
Para o magistrado, “está demonstrada nos autos a necessidade da prisão preventiva para a garantia da ordem pública, uma vez que a ação criminosa, roubo seguido de morte, causa inegáveis abalos à paz social”.
- Foto: Facebook/Valdir do ValeCabo Valdir
Relembre o caso:
O policial militar cabo Valdir, foi assassinado a tiros, na última terça-feira (07), na Avenida Jóquei Clube, zona leste de Teresina. O PM passava pelo local em seu veículo, quando presenciou dois criminosos tentando realizar um assalto. Ele reagiu à ação e trocou tiros com os bandidos.
Cabo Valdir foi atingido com um tiro na perna e outro no peito. Ele chegou a ser socorrido por uma ambulância do Samu, mas morreu a caminho do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). O corpo do policial foi velado na igreja evangélica Assembleia de Deus, no bairro Vale do Gavião e enterrado na cidade de Olho D’Água do Piauí.
Ao todo, cinco pessoas foram presas e uma adolescente apreendida, em operações conjuntas das Polícias Militar e Civil, suspeitas de participação no crime. São elas: José Santos Torres Neto, conhecido como Zé Neto, Regifran Marques Santos, Luis José de Oliveira Neto, Wilberson de Sousa Silva, Juliano Kelson Mourão da Silva e a estagiária da clínica Ortomed.
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