O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi) iniciou nesta quarta-feira (15), a campanha pré-carnavalesca de doação de sangue. Conforme o diretor do local, Jurandir Martins, nesse período do ano as doações costumam diminuir pelo fato de as pessoas viajarem. Por outro lado, cresce a demanda de sangue devido ao aumento no número de acidentes, e por isso é preciso realizar campanhas de coletas internas e externas para continuar atendendo os 224 municípios do Estado.
- Foto: Lucas Dias/GP1Doador de sangue
“Nós iniciamos o nosso evento pré-carnavalesco no Hemopi, que serve como uma sensibilização para toda a população do Piauí para a doação de sangue. Nós sabemos que devido a questão de viagens, do uso de bebidas alcóolicas, de eventos de carnaval, as pessoas tendem a viajar mais e tornam-se outras prioridades ao invés da doação, e com isso nossas doações sempre diminuem nesse período. Assim, a gente tem sempre que conclamar a população e se preparar para continuar atendendo, por este motivo estamos durante toda essa semana e a outra nesse evento de sensibilização, de acolhimento maior ao doador de sangue”, afirmou Jurandir Martins.
- Foto: Lucas Dias/GP1Jurandir Martins
A rainha e o rei do Carnaval 2017 da 3ª idade, dona Antônia Alves e o senhor João Batista de Oliveira, marcaram presença na abertura da campanha. Para o rei João Batista, 68 anos, doação de sangue é um gesto de altruísmo. “A pessoa que doa sangue está dando vida para outras pessoas”, avaliou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Rei e Rainha do Carnaval
Aos 70 anos, a rainha Antônia Alves ressaltou a importância da população comparecer ao Hemopi e contribuir com o banco de sangue. “Já precisei do Hemopi, esse lugar é muito importante. Quando vim aqui eu estava com muitos problemas de circulação, mas hoje eu nem sei nem para onde ela foi, nem me lembro mais. Graças ao meu bom Deus, eu fiquei boa e preparada para o carnaval, samba no pé com muita alegria e saúde”, declarou ao GP1.
Antônio Carlos é doador de sangue e já doou por três vezes. “Eu aconselho. Minha família tem outros doadores. Hoje mesmo eu e meu irmão viemos, mas eu sempre faço a doação. O atendimento é rápido e agilizado. Vale a pena tirar uma hora para vir aqui, você saber que está doando, para salvar uma vida é bom demais”, destacou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Francisco Carlos, doador
O diretor do Hemopi explicou como acontece o processo de doação. “O cidadão pode vir doar em Teresina de segunda a sábado, das 7h30 às 18h, inclusive em feriados. E no interior do Estado funcionamos de segunda a sexta-feira, nas cidades de Parnaíba, Picos e Floriano, nos hemocentros regionais. Para doar, a pessoa precisa ter entre 18 a 69 anos, pesar acima de 50 kg, estar saudável e alimentada e portar documento de identidade. Chegando aqui, faz o cadastro, depois passa por duas triagens, uma para saber se está com anemia e outra para ver se o candidato está apto ou não a doar, onde são avaliados hábitos de vida e alimentares, histórico de doenças, uso de medicamentos, uma série de perguntas para assegurar que não haja contaminação durante as transfusões de sangue”, destacou.
Em Teresina, o hemocentro funciona na Rua Primeiro de Maio, ao lado do Hospital Getúlio Vargas, próximo à Frei Serafim, no Centro de Teresina. Por dia, são realizadas cerca de 100 a 150 doações.
* Com informações de Thais Guimarães
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