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Curimatá - Piauí

Ex-prefeito acusa Agespisa de distribuir água suja em Curimatá

A assessoria de comunicação da Agespisa informou que uma equipe será enviada ao local para averiguar a situação e tomar as devidas providências.

O ex-prefeito de Curimatá, Reidan Kléber, denunciou ao GP1 que a Agespisa está usando alga suja da barragem Vereda da Cruz para distribuir aos moradores do município. A água estaria chegando aos moradores com mau cheiro e tem preocupado a população.

Segundo Reidan Kléber, a Agespisa está levando a água suja da barragem para a Estação de Tratamento de Água (ETA) do município. Essa água estaria passando por pouco tratamento e sendo distribuída sem as devidas condições de consumo. A preocupação também é que o município passou por uma recente epidemia de calazar e há animais mortos na barragem onde é captada água.


  • Foto: Facebook/ReidanReidan Reidan

“O problema aqui é que há muito tempo não chove, a barragem está praticamente seca e só ficou mesmo uma água suja, lamaçal, onde há carcaça de peixe, animais mortos. Tivemos epidemia de calazar e temos essa preocupação. Eles estão pegando essa água suja, levando ao ETA e aí só jogam um cloro. Essa água chega às nossas casas, como se estivem limpas, mas com um mau cheiro, impossível de beber. Eu acho que antes dessa água ser distribuída, deveria passar por uma análise, eles tinham que limpar mais”, destacou. Ele disse que irá informar o caso ao Ministério Público do Estado.

  • Foto: GP1Água suja em CurimatáÁgua suja em Curimatá

O pastor Salvador, gravou um vídeo, mostrando a situação da barragem e como está a água no ETA. “Todos aqui sabemos dessa epidemia que deu aqui pelo calazar, principalmente no bairro Nova Curimatá. As chuvas foram poucas e a barragem tem pouca água. Eu não sei se foi desespero do pessoal, pelo fato de não ter água na cidade, mas a Agespisa resolveu colocar a bomba lá, mas é uma água totalmente contaminada, suja, que não dá para beber, essa é a realidade. Eu não sou muito de me manifestar em rede social, mas não deu para ficar calado, pense em uma água ruim, com um cheiro terrível”, desabafou o pastor ao GP1.

Ele disse que espera que sejam tomadas medidas. “É um absurdo. Precisam se mobilizar para resolver a situação. Estamos em um caos terrível e não sei o que os gestores estão fazendo para solucionar isso. Não dá para a população ficar bebendo isso, a consequência depois será terrível. Por mais que passe por um tratamento, é um risco muito grande. Deveriam pelo menos fazer uma análise para provar que ela está saindo água boa e tiraria pelo menos o medo das pessoas, pois nós ficamos preocupados”, explicou o pastor Salvador.

Outro lado

Procurada pelo GP1, na tarde desta segunda-feira (18), assessoria de comunicação da Agespisa informou que uma equipe será enviada ao local para averiguar a situação e tomar as devidas providências.

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