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Teresina - Piauí

Sejus vai investigar fuga de preso da Casa de Custódia de Teresina

A portaria/sindicância nº 031/2017 foi assinada no dia 8 de novembro, pelo secretário de Justiça, Daniel Oliveira.

O secretário estadual de Justiça, Daniel Oliveira, determinou abertura de sindicância administrativa para investigar a fuga de um preso da Casa de Custódia de Teresina, em janeiro deste ano. A portaria/sindicância nº 031/2017 foi assinada no dia 8 de novembro.

O objetivo é investigar procedimento de liberação de interno para cumprimento de alvará de soltura, no dia 30 de janeiro de 2017, na Casa de Custódia de Teresina, em que o preso, Vicente de Paulo Rodrigues Alves, ao ser anunciado se omitiu e em seu lugar apresentou-se Lucas Rafael da Silva Pereira.


A comissão será formada pelos servidores efetivos da secretaria, Antônio Lima Bacelar Junior, Dênio Farias Marinho e Silvania Maria Luz Leal e terá o prazo de 30 dias para conclusão dos trabalhos e emissão do Relatório Final.

Caso seja comprovada responsabilidade por parte de algum servidor, os mesmos serão punidos na forma da Lei, tomando como base a Lei Ordinária Estadual de n.º 5.377/04 – Estatuto dos Agentes Penitenciário do Estado do Piauí e a Lei Complementar Estadual 013/94 – Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí.

Entenda o caso

Lucas Rafael da Silva Pereira conseguiu fugir da Casa de Custodia de Teresina, no dia 30 de janeiro deste ano, se passando por Vicente de Paula Rodrigues Alves, outro preso que estava com alvará de soltura. O ocorrido só foi percebido pelos agentes no dia seguinte. Ainda foi instalada uma tornozeleira eletrônica em Lucas, mas o equipamento foi retirado pelo fugitivo uma hora depois.

Segundo informações do vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinpoljuspi), Kleiton Holanda, o dono do alvará de soltura [Vicente], possivelmente, recebeu uma ameaça de Rafael, após ficar sabendo sobre o documento. “Pode ter havido uma ameaça. Existe um grupo dentro do presídio que fica atento sobre alvará de soltura e logo depois que eles ficam sabendo ameaçam os outros presos”, explicou.

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