O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio do promotor Maurício Gomes, ingressou com ação civil por improbidade administrativa contra o médico César Barros Rebelo, servidor do Hospital Regional de Campo Maior.
Segundo o promotor, o médico, com escala presencial de 24 horas, em outubro de 2014, saiu do plantão sem aguardar a chegada do profissional que ficaria na próxima escala. “ [O médico] simplesmente deixou o HRCM, assim como os pacientes em tratamento médico de urgência e emergência, sem se importar com eventuais desventuras ou intempéries médicas que viessem a ocorrer, afrontando diretamente seu dever moral de aguardar seu substituto legal, conforme escala de médico plantonista”.
Entre os pedidos apresentados pelo Ministério Público está a realização de audiência de conciliação, a fim de se discutir eventual TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), além na notificação do Estado do Piauí e da diretoria do hospital seja informados sobre a ação de improbidade a fim de que tomem as medidas administrativas cabíveis para o caso.
Por fim, o promotor requereu ao Poder Judiciário a condenação do médico por prática de ato de improbidade administrativa, tendo em vista que o mesmo deixou o plantão médico que exercia, sem realizar a passagem, para o profissional que o sucederia, dando conhecimento do quadro clínico dos pacientes, violando os princípios da legalidade, eficiência e moralidade.
Outro lado
Procurado pelo GP1 na noite desta quinta-feira (16), o médico César Barros não foi localizado para comentar o caso. O espaço está aberto para quaisquer esclarecimentos.
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