Cristiano Ribeiro Moraes da Costa, vice-presidente do Sinpolpi, denunciou ao GP1 que atraso na entrega da prova do Enem, no domingo (12) prejudicou os candidatos que fizeram as provas na Uninovafapi, no Bloco G, na sala 7. Os mesmos candidatos deixaram de fazer a primeira prova do Enem no dia 5 de novembro, por falta de energia no prédio da faculdade e farão a prova apenas dia 12 de dezembro.
Segundo Cristiano, a sua filha Vitória de Jesus da Silva Moraes Costa, de 17 anos, relatou que o atraso na aplicação da prova, causou revolta dos estudantes e muitas reclamações, causando tensão. Ela não conseguiu fazer a prova completa.
“As provas foram entregues com atraso de 20 minutos. Os alunos tinham que começar a fazer a prova exatamente 12h30, sendo que nesse horário é que eles começaram a repassar a informações aos candidatos. Com esse atraso de 20 minutos, criou um clima de muito debate na sala de aula, aí os alunos ficaram tensos e vão trabalhar com uma situação adversa dessa, é claro que prejudica. Somente no final da prova é que eles avisaram que teria uns 15 minutos a mais”, disse Cristiano.
- Foto: GP1Uninovafapi
Ele explicou que toda a situação prejudicou a sua filha. “Isso prejudicou a minha filha que não conseguiu fazer a prova toda, pois criaram um clima de tensão muito grande. A primeira prova do Enem foi cancelada devido a falta de energia, depois tem essa situação que foi criada, pois é uma prova que exige muito tempo, são muitos cálculos, são 45 questões de matemática, muito exigente, onde 4h30 é um tempo até escasso e a pessoa perder 20 minutos, a pessoa já perde 10 questões, então já é uma desvantagem. O pessoal da organização, os fiscais, perderam o controle, não tiveram a capacidade de tranquilizar os candidatos”, criticou.
Ele afirmou que já fez uma reclamação ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Legislação e Documentos (INEP) e pede que todos os prejudicados se unam para pedir uma resposta em relação a esse caso.
“Faltou a comunicação, onde só no final disseram que o tempo seria compensado. Os alunos discutiram com os fiscais, perguntavam as coisas e eles não sabiam responder. Criou um clima muito ruim que afetou diretamente a produtividade, pois os estudantes tinham a preocupação o tempo todo com o horário. Fizemos através da Ouvidoria uma reclamação, mas eu quero fazer um chamamento para que as pessoas que se sentiram prejudicadas que se manifestem para buscar os seus direitos, pois a pessoa passa a vida toda se preparando e acontece uma coisa dessas que vai influenciar no futuro das pessoas”, disse Cristiano Ribeiro ao GP1.
- Foto: DivulgaçãoAlunos prejudicados pela falta de energia na Uninovafapi
Outro lado
Procurada pelo GP1 nessa terça-feira (14), a assessoria de imprensa do Inep não foi localizada para comentar o caso. O GP1 fica aberto a quaisquer esclarecimentos.
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