Um homem identificado como Carlos Alberto Menezes de Oliveira foi lotado como vigilante para o 24º Distrito Policial de Teresina, com a finalidade de realiar a segurança do posto. O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Piauí (Sinpolpi) se posicionou contra a terceirização de funcionários para trabalhar nas delegacias.
- Foto: Divulgação/Sinpolpiportaria
O Presidente do Sinpolpi, Constantino Júnior, em entrevista ao GP1, criticou a medida. “Nós recebemos um ofício de lotação de um vigia noturno para um distrito e fizemos a denúncia para a sociedade sobre trazer pessoas terceirizadas para as delegacias do Piauí. Queremos saber a forma de como foi contratada essa empresa para a terceirização desse funcionário. Também entendemos que as delegacias devem funcionar com policiais. Vários delegados estão se aposentando e o governo não está fazendo essa reposição com concursos públicos”, revelou.
- Foto: Lucas Dias/GP1Constantino Júnior
Constantino destacou também o perigo da contratação de pessoas desconhecidas. “Queremos saber os critérios de contratação dessas pessoas, se é indicação política ou outro motivo. Imagina colocar pessoas envolvidas com o mundo do crime em funções como essas nas delegacias, onde eles ficarão sozinhos nas delegacias durante a noite, e ter acesso a inquéritos sobre diversas investigações?”, indagou.
Outro lado
Procurada pelo GP1, a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança do Estado do Piauí alegou que o funcionário terceirizado irá trabalhar no 24ª Distrito Policial, para realizar a segurança no posto que será inaugurado no mês de novembro e essa contratação faz parte do projeto de descentralização dos serviços do instituto de identificação.
Além disso, a assessoria ressaltou que o vigilante estará à disposição do distrito, já que existe diversos materiais no local, como máquinas, ar condicionado, computadores e entre outros.
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