Na manhã desta quinta-feira (26) o vereador Major Paulo Roberdo (SD) usou a tribuna da Câmara Municipal de Teresina para relatar denúncias contra a nova diretoria da Comissão Municipal Expedidora de Identidade Estudantil (CMEIE). De acordo com o vereador, é preciso investigar as ações que estão sendo encaminhadas pelo órgão.
“A CMEIE como eu disse, instalamos uma Comissão Parlamentar de Inquérito, já provamos que é uma empresa privada, mas que recebe no meu ponto de vista, dinheiro público, que é dos estudantes de Teresina. E nós recebemos uma denúncia que essa nova diretoria que tem uma tendência à ala da direita, ala política da direita, e não quero tratar aqui em relação a partido, que ela está com intenção de vender aquele prédio da entidade, que no meu ponto de vista vale mais que 2 milhões de reais. Para quê? Para pagar dívidas. Não aceitaremos isso”, disse o vereador.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Vereador Major Paulo Roberto
De acordo com o parlamentar, uma possível venda do prédio só poderia ser cogitada, caso toda a verba arrecadada com a venda fosse revertida para os estudantes. “Vender o prédio podemos até aceitar um dia, desde que esse dinheiro todinho seja remetido aos grêmios da nossa capital, que nós estaremos atentos e eu já estou acionando o Ministério Público. Se isso for verdade, eu não vou atender, eu não vou aceitar e jamais deixarei de brigar pelos estudantes da nossa capital”, completou.
Major Paulo Roberto deixou claro que irá continuar averiguando o caso e que levará a denúncia à diante caso seja comprovada. “Já comecei hoje, denunciando na tribuna, colocando a par da situação os meus pares, porque se for verdade, isso é gravíssimo. E outro detalhe que também eles estão fazendo, com o apoio de um vereador que não quero citar o nome, é a questão de pegar o apoio para ficar de novo com o monopólio, ficar só a entidade CMEIE uma associação privada com monopólios de tiragens de carteiras estudantis”.
Ele explicou ainda que a entidade alega que quer o “monopólio” na emissão de carteiras para evitar as fraudes. No entanto o vereador acredita que o ideal seria o caminho contrário. “Deveriam haver mais entidades sérias envolvidas nesse processo, assim, conseguiríamos inclusive reduzir o valor da emissão”.
O vereador disse também que é preciso averiguar a denúncia feita pela CMEIE, de que estão sendo emitidas carteiras falsas na capital. “O que alega, essa nova diretoria, de acordo com informações, é que está tendo um “derrame” de carteiras falsa na nossa capital. Não aceitamos também. Por que essa nova diretoria não fez um B.O. na delegacia? Lá [na CMEIE] tem advogado. Por que que não fez uma instauração de inquérito para apurar? Por que a Strans não foi homologada através de uma denúncia séria, correta, feita por eles?” questionou.
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