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Teresina - Piauí

Moradores de condomínio estão assustados após incêndio em Teresina

O fogo foi controlado no domingo, mas ainda há muita fumaça no local. O bloco do condomínio localizado ao lado do armazém foi o mais afetado.

Lucas Dias/GP1 1 / 12 Vidro quebrado Vidro quebrado
Lucas Dias/GP1 2 / 12 Moradora do apartamento observando os estragos causados pelo fogo Moradora do apartamento observando os estragos causados pelo fogo
Lucas Dias/GP1 3 / 12 O galpão fica ao lado do condomínio O galpão fica ao lado do condomínio
Lucas Dias/GP1 4 / 12 Armazém Ibiapina totalmente destruído Armazém Ibiapina totalmente destruído
Lucas Dias/GP1 5 / 12 Parede Rachada Parede Rachada
Lucas Dias/GP1 6 / 12 Teto do armazém Ibiapina Teto do armazém Ibiapina
Lucas Dias/GP1 7 / 12 Parede queimada Parede queimada
Lucas Dias/GP1 8 / 12 Armazém Ibiapina Armazém Ibiapina
Lucas Dias/GP1 9 / 12 O fogo afetou alguns apartamentos O fogo afetou alguns apartamentos
Lucas Dias/GP1 10 / 12 Janelas e portas do armazém foram queimadas Janelas e portas do armazém foram queimadas
Lucas Dias/GP1 11 / 12 O local foi isolado para perícia O local foi isolado para perícia
Lucas Dias/GP1 12 / 12 João Lucas, morador de um dos apartamentos danificado João Lucas, morador de um dos apartamentos danificado

Moradores do condomínio Montese ainda estão assustados após o grande incêndio que ocorreu no domingo (22) no armazém da Distribuidora Ibiapina, na Avenida Barão de Castelo Branco, na zona sul da cidade de Teresina. O condomínio fica ao lado do armazém e devido a fumaça algumas pessoas foram encaminhadas para o hospital.

O fogo foi controlado no domingo, mas ainda há muita fumaça no local. O bloco do condomínio localizado ao lado do armazém foi o mais afetado. O estudante de direito João Lucas Lopes, de 20 anos, e a sua irmã Savana Teresa Lopes, de 17 anos, estão ficando na casa de amigos após o incêndio e estão esperando que seja realizada uma perícia para decidirem sobre que providência deverá ser tomada, após a janela do apartamento deles ter ficado danificada.


João Lucas disse que ficou surpreso com o incêndio. “Eu estava estudando aqui pela manhã e quando terminei, eu comecei a sentir um cheiro muito forte de fumaça, só que eu achei que era tranquilo, porque aqui do lado sempre tem umas queimadas. Fiquei tranquilo sentado no sofá, quando uma vizinha começou a gritar. Eu olhei pela grade e a fumaça já estava de assustar. Quando eu vi que a fumaça e o calor já estavam entrando eu saí com a minha irmã. Saímos às pressas e não deu tempo de pegar nada”, disse o estudante ao GP1.

Ele explicou que a fumaça no local estava tão alta, que afetou quem estava na avenida aguardando a contenção do fogo. Alguns moradores foram encaminhados para o hospital por inalação de fumaça. “Ficamos lá na avenida e tinha muita gente idosa passando mal, filhos do pessoal também [passando mal], a minha irmã passou mal por causa da fumaça, mesmo ficando lá na avenida. Eu tive que levar ela para o hospital. Foi desespero. Eu dormi na casa de um amigo meu e ela em de uma amiga. Agora vamos esperar, porque parece que vai ser feita uma perícia para ver a questão da indenização”, explicou.

Maria dos Anjos Evangelista, de 67 anos, também teve que sair do seu apartamento e está temporariamente morando com a filha Sônia, de 49 anos. Ela explicou que possui alergia a produtos químicos e que não tem condições de ficar no apartamento que está com algumas janelas danificadas, com vidros quebrados, apareceu uma rachadura e o material de limpeza do armazém se espalhou por todo o apartamento.

“O condomínio ainda não prestou assim uma ajuda, mas o síndico deu atenção para todo mundo, ficou a noite toda trabalhando. Com essa fumaça ninguém pode ficar, já que ela é prejudicial. Eu sou alérgica a produtos químicos e tudo isso estava lá dentro então entrou tudo aqui para dentro. Estou ficando com a minha filha”, disse.

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