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Teresina - Piauí

Fábio Abreu quer a criação de fundo para a Segurança Pública

O fato aconteceu durante uma reunião em Brasília com todos os secretários de segurança e justiça dos estados.

Após uma reunião com os secretários estaduais de segurança e de justiça, convocada pelo ministro Alexandre de Moraes, nessa semana, com o objetivo de discutir "medidas imediatas" para a crise do sistema penitenciário, o deputado e secretário de segurança, Fábio Abreu (PTB), comentou sobre o que foi discutido durante o encontro em Brasília. O secretário conversou com o GP1 durante um almoço com deputados neste sábado (21), em um restaurante localizado na zona leste de Teresina.

“Recebemos o convite do Ministério da Justiça no sentido de avaliarmos e analisarmos o lançamento do Plano Nacional de Segurança Pública. Vários pontos foram discutidos como a redução de homicídios, tratamento diferenciado e atenção para mulheres, base de unificação das inteligências, enfrentamento ao narcotráfico e a proteção das barreiras”, explicou o secretário.


  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Entrevista deputado Fábio Abreu Entrevista deputado Fábio Abreu

Fabio Abreu conta que sugeriu ao ministro a criação de um Fundo Nacional para a Segurança Pública como é feito com as áreas da educação e da saúde durante a reunião em Brasília.

“Não adianta eu ter um plano se eu não tenho o recurso. Não ficou claro qual seria a fonte de recursos para a execução do plano, nós questionamos e, inclusive, demos a ideia, que é uma ideia já antiga, discutida nas reuniões que nós já fazemos com o conselho de segurança do Piauí, que é o Fundo Nacional de Segurança Pública, assim como é a área da educação e da saúde”, comentou Fábio Abreu.

O secretário de segurança do Piauí utilizou um Projeto de Emenda à Constituição de autoria do deputado Júlio Cesar (PSD), como argumento durante o encontro com o ministro Alexandre de Moraes. A PEC prevê que 2% da arrecadação com o imposto de renda e o IPI, que seriam destinados a segurança pública. Isto significa uma arrecadação de R$ 8 bilhões, que divididos entre os estados daria R$ 350 milhões de reais ao ano. “Com um valor desse garantido, sem a menor dúvida teremos uma gestão garantida ou pelo menos dentro das nossas expectativas”, concluiu.

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