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Teresina - Piauí

Associação Médica rejeita novas faculdades de Medicina no Piauí

A rejeição é devido à falta de estrutura das novas instituições e outras exigências que não estão sendo levadas em consideração na formação dos futuros médicos.

A Associação Médica Brasileira (AMB), por meio do presidente, Elisiário Cardoso Júnior (AMB-PI), divulgou uma nota de repudio em relação a abertura de novas faculdades de Medicina no Piauí. A rejeição é devido à falta de estrutura das novas instituições e outras exigências que não estão sendo levadas em consideração na formação dos futuros médicos.

Na nota consta que o Piauí, é um dos poucos estados brasileiros em que o número de médicos em relação a população demográfica obedece ao padrão da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 1 médico para cada 1000 habitantes. Além disso, foi relatado que o ensino da medicina nas instituições, tanto em privadas e públicas do Piauí, atendem a população. Portanto não existe a necessidade de implantação de novos cursos. E o que de fato, é necessário é investimentos nas universidades, com a finalidade de garantir bons equipamentos e laboratórios para uma boa formação acadêmica dos alunos.


NOTA

A Associação Médica Brasileira – Seccional Piauí REPUDIA, veementemente, a abertura de novas faculdades de Medicina no Piauí, temendo a falta de estrutura dessas instituições, a falta de hospitais escolas para a prática dos ensinamentos médicos, dentre outras exigências para a formação dos acadêmicos. A entidade segue o posicionamento da AMB nacional. Está sendo divulgado, na imprensa, que novos cursos devem surgir em todo o país.

Aqui no Estado, em Floriano, município a 240 km da capital Teresina se cogita essa possiblidade o que nos preocupa quanto entidade que acompanha e trabalha com a promoção do conhecimento científico, também fundamental para uma medicina de excelência. Vale aqui esclarecer que o Piauí é um dos poucos estados brasileiros em que o número de médicos em relação à população demográfica segue o que preconiza a Organização Mundial de Saúde – OMS (1 médico para cada 1000 habitantes).

As universidades públicas e faculdades privadas existentes no Piauí têm se esforçado para manter uma estrutura que atenda todas às necessidades dos acadêmicos e os possibilite alcançar o mercado de trabalho, com boa formação técnica e humanística. Lidar com a saúde da população é um oficio que requer de nós, médicos, dedicação, aprimoramento e muita responsabilidade, diariamente. Hoje o ensino da medicina nas instituições de ensino superior, públicas e privadas do Piauí atende perfeitamente a população piauiense, portanto sem necessidade de novos cursos, bem como novos estabelecimentos de ensino específicos.

O que precisa ser feito é melhorar os investimentos das universidades e assim garantir aos alunos e futuros médicos bons equipamentos e laboratórios, acervo bibliotecário atualizado, mestres bem remunerados para o ensino, enfim, a promoção do ensino de qualidade. A AMB-PI está certa de que, com ações como as citadas acima, teremos uma medicina ainda melhor do que temos e que nos coloca no hall de referência em saúde no eixo Norte-Nordeste do Brasil.

Elisiário Cardoso Júnior Presidente AMB-PI

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