- Foto: Foto: DivulgaçãoIvan Panichi
A ação que pede o desaforamento do julgamento do radialista Ivan Carlos Carvalho Panichi, acusado de atropelar e matar o garçom João Antônio dos Santos, conhecido como João Fidelis, em Piripiri, recebeu nessa terça-feira (10) parecer do procurador Antônio Ivan e Silva. Segundo ele, “o pedido de desaforamento deve ser rechaçado”.
Para a defesa de Ivan Panichi, o julgamento em Piripiri poderia comprometer a sua integridade física e a imparcialidade dos jurados, “uma vez que vem sofrendo ameaças através de cartas anônimas e telefonemas, bem como seus familiares vem sendo ameaçados, por isso o pleito, devido a grande repercussão do crime e a repugnância da população local contra ele”.
A autoridade Judicial prestou informações no processo, dizendo que, "não existe risco algum a imparcialidade dos jurados, além de não constar nenhum elemento que sequer indique a imparcialidade dos jurados".
De acordo com o procurador a mera suposição de parcialidade de corpo de jurados desacompanhadas de comprovação alguma idônea e eficaz não constituem motivos suficientes para o desaforamento do julgamento.
Entenda o caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Ivan Panichi dirigia o veículo L200 SPORT 4X4 – ano 2006, sob efeito de álcool e desenvolvendo velocidade superior a estabelecida quando colidiu violentamente contra a motocicleta que era pilotada pela vítima.
Ivan Panichi foi preso em flagrante e em virtude da grande comoção causada pela morte de João Fidelis foi transferido para Teresina, para preservar a sua integridade física. O caso teve repercussão nacional, pois o filho de João Fidelis, Georlinton Alves, trabalhava como gerente de condomínio no prédio residencial em que mora o apresentador de TV, José Luís Datena, que divulgou o caso em rede nacional, no dia, 14/09/2010, na Band, no programa Fala Brasil.
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