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Teresina - Piauí

Professor Ramon Lima se pronuncia após protestos na Ufpi

Na última quarta-feira (07), o professor substituto de filosofia se trancou na sala da diretoria do CCHL com receio de alunos que participam do Movimento Ocupa Ufpi.

  • Foto: Facebook/Ramon LimaProfessor Ramon LimaProfessor Ramon Lima

Após se trancar na sala da diretoria do Centro de Ciências Humanas e Letras (CCHL), da Universidade Federal do Piauí (UFPI), na última quarta-feira (07), por receio de alguns alunos que participam do Movimento Ocupa Ufpi, o professor substituto de filosofia, Ramon Lima, comentou o assunto em sua página no Facebook, na noite de ontem (08).

“Centenas de pessoas mantendo um grupo de professores e funcionários, além de uma criança, em uma situação de terror. Os manifestantes em questão cortaram a energia da sala da secretaria do CCHL, aonde estávamos, com a intenção de provocar ainda mais pânico em quem ali se encontrava. Uma das professoras que estava no local chorava e tentava entrar em contato com sua família. Do lado de fora, gritos de ordem, ameaças de agressão. Socavam e chutavam a porta lateral da sala com violência. Forçavam a porta principal para tentar invadir o local. Três horas de terror. As forças de segurança pouco puderam fazer. Depois de muito tempo chegaram alguns agentes da Polícia Federal”, publicou.


Em um dos trechos, o professor teme que aconteça uma tragédia. “Há na Universidade Federal do Piauí um grupo de pessoas, ali instaladas, e que estão dispostas a cometer qualquer tipo de crime. Nas entrevistas e nos comentários de facebook alguns deles falavam cheios de cinismo: 'Não, a gente também não quer linchar não...' Dá para assimilar a barbárie que estava sendo planejada? Com o que aconteceu ontem essas pessoas mostraram que estão dispostas a tudo. Não faz sentido esperar por uma tragédia para que sejam tomadas providências. Não se trata apenas de algum pronunciamento ou tentativas de apaziguamentos. Há criminosos camuflados de estudantes e eles estão circulando livremente pelos corredores da Universidade Federal do Piauí”, complementou.

Relembre o caso

Existe atualmente na UFPI, Campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina, dois movimentos ativos formados por alunos e professores. Participantes do Ocupa Ufpi acusam o professor de agressão e racismo, justificando com uma publicação feita por ele onde desrespeita as estudantes que participam da ocupação. Já os do Endireita Ufpi, grupo que o professor faz parte, afirmam que o protesto foi gerado por ele ser contra às ideologias dos ocupantes.

Veja na íntegra: 

  • Foto: Facebook/ Ramon LimaPublicação de Ramon LimaPublicação de Ramon Lima
  • Foto: Facebook/ Ramon LimaDeclaraçã de Ramon LimaDeclaraçã de Ramon Lima
  • Foto: Facebook/ Ramon LimaPronunciamento de Ramon LimaPronunciamento de Ramon Lima

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