Teresina alcançou a terceira posição no ranking das capitais no índice de acompanhamento da frequência escolar dos alunos beneficiários do Programa Bolsa Família, ficando atrás apenas de Porto Alegre (1ª) e Palmas (2ª) no ranking. No Nordeste, a capital do Piauí se mantém na primeira colocação. No Brasil, o índice de acompanhamento da frequência escolar dos beneficiários subiu de 85,57% para 91,8% em agosto e setembro, comparado ao bimestre anterior. Cumpriram a frequência exigida para a transferência de renda 95,2% das quase 14,9 milhões de crianças e jovens de seis a 17 anos acompanhadas.
- Foto: Divulgação/Ascom
Alunos em sala de aula
A lista com as capitais com os melhores resultados acima da média histórica nacional que foi de 88,23%, mostra Teresina com uma pontuação de 76.355 alunos beneficiários do programa. Desses, 98,30% estão sendo acompanhados, garantindo a frequência e o cumprimento de etapas que asseguram o benefício federal.
“Teresina vem se mantendo sempre nas primeiras posições. Isso significa muito pra gente, pois asseguramos a assistência social, a educação, a saúde, graças a uma articulação importante entre todas as políticas. Um trabalho extremamente satisfatório”, disse Sandra Leite, coordenadora municipal do Programa Bolsa Família na Educação.
Ela conta, ainda, que para ter direito ao valor mensal do Bolsa Família, os alunos de seis a 15 anos devem cumprir a frequência escolar de 85%, enquanto o percentual dos jovens de 16 e 17 anos é 75%. “Nosso papel é acompanhar a frequência desses estudantes na escola. Se preciso, vamos em busca de cada criança, falando com os pais e conscientizando sobre a importância da criança ir todos os dias para a escola, além de esclarecer as dúvidas referentes aos benefícios garantidos pelo Governo Federal. O resultado está visível nos índices dos relatórios”, comentou.
Exigências do programa
O acompanhamento da frequência escolar dos alunos beneficiários é uma das condicionalidades do Bolsa Família, que são os compromissos assumidos pelas famílias e pelo poder público com o objetivo de garantir o acesso aos serviços de saúde e educação. Segundo Sandra, a condicionalidade de educação é uma das principais ferramentas do programa Bolsa Família para a superação da pobreza em todas as gerações.
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