Deste a última terça-feira (25), a população teresinense sofre com a falta de água em alguns bairros da zona norte da capital. O abastecimento de água na região atendida pela Estação de Tratamento de Água da Santa Maria da Codipi foi suspenso em razão de problemas técnicos. Os bairros afetados são Parque Brasil I, II e III, residenciais Jacinta Andrade, Francisca Trindade e Paulo de Tarso, além de vilas adjacentes.
- Foto: Lucas Dias / GP1Agespisa
De acordo com informações dos moradores, que preferiram não se identificar, os populares estão abastecendo suas residências pegando água no hospital da região, pois é o lugar mais próximo, no qual as pessoas têm acesso. Além disso, relataram que as pessoas para conseguirem abastecer os baldes, chegam no hospital por volta das 18h30 e só conseguem ir embora 1h da manhã, devido a quantidade de pessoas na fila para encher os baldes.
Nesta sexta-feira (28), a Agespisa publicou uma nota de esclarecimento, justificando que o abastecimento ainda não voltou ao normal, pois é necessário que sejam realizados testes no sistema, em razão do material da adutora ser de fibra.
Confira a nota na íntegra:
O serviço de correção do vazamento na adutora interna da Estação de Tratamento de Água da Santa Maria da Codipi foi concluído ontem à noite, mas a ETA ainda não entrou em operação porque os técnicos estão realizando testes no sistema para garantir a eficiência do serviço. O trabalho está sendo executado pela construtora responsável pela obra da estação, a Hidros Engenharia. A Agespisa ainda não recebeu oficialmente a ETA, que funciona em fase experimental desde setembro de 2015.
O vazamento ocorreu na adutora interna que leva água dos filtros para os tanques de contato, onde é inserido o cloro. Com o problema, alguns conjuntos e bairros da zona Norte estão desabastecidos desde a última quarta-feira, dia 26. São eles: os conjuntos Jacinta Andrade, Francisca Trindade e Residencial Paulo de Tarso, os bairros Monte Verde, Monte Alegre, Parque Brasil I, II e III, e algumas vilas e loteamentos adjacentes.
Por conta do material da adutora ser de fibra, os técnicos informaram que há a necessidade da realização dos testes antes de o sistema receber carga, ou seja, antes de começar a produzir e distribuir a água. Além disso, foi necessário também aguardar um prazo de 12 horas até o início dos testes, previsto para logo mais às 11 horas.
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