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Teresina - Piauí

CEIR participa do II Mutirão da Doença de Parkinson no HGV

Um curso de 10 horas-aula foi oferecido aos participantes do I Simpósio Piauiense sobre a Doença de Parkinson para aplicação no II Mutirão da Doença de Parkinson.

Na manhã deste sábado (15), profissionais do Centro Integrado de Reabilitação (CEIR) e acadêmicos da área de saúde realizaram atendimentos durante a segunda edição do Mutirão da Doença de Parkinson, promovido no ambulatório azul do Hospital Getúlio Vargas (HGV).

O neurocirurgião Francisco José de Alencar explica que os pacientes marcaram as consultas, receberam atendimento e o diagnóstico no mesmo dia.  “Este é o segundo mutirão da Doença de Parkinson que realizamos no Hospital Getúlio Vargas. A ação é extremamente importante porque o paciente não precisa pré-agendar a consulta, que já é registrada na hora. Quem apresentar sintomas e sinais que podem indicar a doença de Parkinson vem diretamente para o ambulatório e é atendido em pouco tempo. O paciente diagnosticado com a doença já começa a receber as orientações durante a ação”, afirma.


  • Foto: DivulgaçãoII Mutirão da Doença de ParkinsonII Mutirão da Doença de Parkinson

Um curso de 10 horas-aula foi oferecido aos participantes do I Simpósio Piauiense sobre a Doença de Parkinson para aplicação no II Mutirão da Doença de Parkinson. Acadêmicos tiveram a oportunidade de participar e acompanhar os atendimentos da equipe multiprofissional de terapeutas do Ceir.

O fisioterapeuta neurofuncional do Centro, Leonardo Raphael, destaca que a abordagem fisioterapêutica do paciente com Parkinson consiste na promoção da sua independência funcional. “Durante o mutirão, usamos os instrumentos avaliativos para testar o equilíbrio do paciente, entre outros fatores. Também definimos objetivos de tratamento, como o fortalecimento muscular, para minimizar o risco de queda”, explica.

Há dois anos, o pedreiro Moacir Alves da Silva foi diagnosticado com a Doença de Parkinson. Ele aproveitou o mutirão para esclarecer suas dúvidas sobre o tratamento e a doença. “É a primeira vez que participo e fui muito bem recebido por todos os profissionais, que tiraram todas as dúvidas que eu tinha”, afirma. O idoso conta ainda que, após dois anos de tratamento, os tremores no braço e na perna reduziram bastante, facilitando a execução das tarefas diárias.

O Mutirão da Doença de Parkinson é uma iniciativa do Hospital Getúlio Vargas, com apoio da Associação Reabilitar e a Liga Acadêmica de Neurologia.

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