O prefeito de Teresina, Sílvio Mendes (UB), falou, nesta segunda-feira (24), pela primeira vez sobre o reajuste de 6,5% concedido aos professores da capital, após reclamações da categoria, que pleiteava 22,07%. O chefe do Executivo ponderou que gostaria de conceder um reajuste maior, mas que não foi possível por 'responsabilidade'.
“Era inviável. A gente tem que ter responsabilidade, e os professores foram o único segmento dos servidores municipais que receberam o reajuste devido ao Fundeb, recurso federal. Agora, é preciso ter juízo e responsabilidade. A gente não pode prometer uma coisa que sabe que não vai poder cumprir. Quem não gostaria de dar um aumento maior do que isso? Todos eles prestam um relevante serviço, porque a educação é a nossa maior obra. Agora, eu não seria irresponsável de prometer algo que a gente sabe que não vai poder cumprir. Fizemos um reajuste pequeno, mas com uma simbologia, dizendo que achamos todos importantes. Era 6,27% e ajustamos para 6,5%”, afirmou Sílvio Mendes.
Categoria insatisfeita
A categoria dos professores, representada pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Teresina (SINDSERM), entrará com uma ação contra a Prefeitura Municipal pelo descumprimento do Acórdão 219/2023, do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI). Segundo essa decisão, o reajuste para a categoria deve ser de 22,07%.
“Agora, vamos entrar com ações contra o secretário Ismael e contra o prefeito Sílvio Mendes no Tribunal de Contas, pelo descumprimento do acórdão”, afirmou Sinésio à nossa reportagem.