O juiz Washington Luiz Gonçalves Correia , da 63ª zona eleitoral, determinou, nessa terça-feira (24), que os portais Pensar Piauí e Conecta Piauí apaguem matérias nas quais falavam sobre desistência de Sílvio Mendes (UB). A decisão atendeu a pedido do grupo do candidato, que ingressou com ação por fake news contra os referidos meios de comunicação.
“Percebo que as matérias impugnadas se relacionam entre si, propalando a ideia de que a renúncia do candidato Sílvio Mendes seria algo iminente. Tais publicações se baseiam, segundo seus próprios textos em “rumores” e “pessoas próximas ao candidato”. Destarte, em uma análise preambular, considero que o material divulgado tem o condão de levar o eleitor a erro, induzindo-o a crer que a campanha de Sílvio Mendes é direcionada, na verdade, ao seu Vice, o senhor Jeová Alencar”, expôs o juiz em trecho de sua decisão.
Diante disso, o magistrado determinou a retirada do material dentro de 24 horas, a contar do horário da decisão (18h48 da noite dessa terça-feira), sob pena de multa de R$ 5.000,00.
Portal Pensar Piauí ainda não apagou a publicação
Até o momento desta reportagem, o portal Pensar Piauí ainda não havia retirado a publicação da internet. Na matéria, o meio de comunicação afirma sem provas o seguinte: “nada é oficial ainda, mas o que sabe é que amigos e familiares do médico Sílvio Mendes têm aconselhado o político a desistir da candidatura. Sílvio tem se mostrado cansado e desanimado e, isto, preocupa os mais próximos”.
Juiz determinou o mesmo ao portal Lupa 1
Mais cedo na tarde dessa terça-feira (24), o juiz Washington Gonçalves determinou que o Portal Lupa 1, responsável pela primeira matéria sobre o assunto, excluísse o texto sobre desistência do candidato Sílvio Mendes. O meio de comunicação acatou a decisão ainda no mesmo dia.
Sílvio negou desistência
Em entrevista ao GP1 , Sílvio Mendes negou a informação e garantiu que “só Deus” o faria desistir da disputa. Para o candidato, os opositores estão fazendo da campanha um vale tudo.
“Só Deus me faria desistir de ser candidato. Campanha do vale tudo: compra de partidos, de candidatos, de muito dinheiro, que se tivesse origem lícita, mas [não] a PF bateu na porta [de Fábio Novo]”, alfinetou Sílvio Mendes.