A Justiça manteve a prisão preventiva de Jaciara Pires Rodrigues , acusada de ter sido a responsável por esconder a arma usada pelo criminoso Gleison Ferreira Silva no assalto que resultou na morte do empresário Petrônio Nunes Lima , dono de uma casa lotérica, no Centro de Teresina, no dia 13 de março deste ano.

A investigação apontou que Jaciara auxiliou o criminoso a ocultar a arma de fogo, prestando auxílio material à prática do crime, bem como ocultação da arma.

Foto: Divulgação/PC-PI
Jaciara Pires Rodrigues

A defesa ingressou com pedido de revogação da prisão alegando ausência de fundamentos e da necessidade, sendo suficiente as medidas cautelares diversas da prisão. Pediu, subsidiariamente, a substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar, por ser mulher com filho de até 12(doze)anos de idade incompletos, razão pela qual juntou, nesse sentido, certidão de nascimento dos filhos.

Ao analisar o pleito, a juíza Junia Maria Feitosa Bezerra Fialho, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Teresina, ressaltou que a situação prisional de Jaciara Pires Rodrigues foi recentemente analisada, em decisão que verificou, além da legalidade da prisão preventiva, a necessidade/adequação da medida, ficando devidamente analisado e fundamentado o indeferimento do pedido de conversão da prisão preventiva em domiciliar, em conformidade com os requisitos legais e o entendimento atual dos Tribunais Superiores.

“Logo, não verifico qualquer alteração na situação fático-jurídica, até o momento, a ensejar o relaxamento ou a revogação da Prisão Preventiva ou a conversão em Prisão Domiciliar em favor da acusada”, diz a decisão.

Latrocínio

O empresário Petrônio Nunes de Lima foi morto com um tiro no dia 13 de março deste ano, durante assalto na lotérica de sua propriedade, no Centro de Teresina. Durante o roubo, o proprietário do estabelecimento esboçou uma reação à ação criminosa e o criminoso efetuou um disparo, atingindo o empresário, enquanto fugia do local. O momento da reação foi capturado por uma câmera de segurança. Petrônio Nunes morreu nos braços do filho, que também estava no local de trabalho.

Ainda na quarta (13), a polícia conseguiu prender Isac da Silva Nascimento, suspeito de participação no crime, sendo apontado como o responsável por auxiliar na fuga de Gleison após o latrocínio. Ele foi preso no bairro Mafrense, zona norte da capital.