Os policiais do Departamento de Homicídios e Proteção (DHPP) apreenderam o adolescente de iniciais S. J. S. O, acusado do latrocínio do taxista Francisco Célio Pereira , assassinado durante um assalto ocorrido na tarde do último dia 05 de junho de 2024, no Residencial Torquato Neto, zona sul de Teresina.

A investigação capitaneada pelo delegado Danúbio Dias apontou que o acusado do crime estava no Centro de Teresina e na tarde de 5 de junho, por volta de 14h05, o adolescente solicitou a corrida ao taxista, saindo da Praça Saraiva, e chegou ao local do crime às 14h35, no Torquato Neto, onde ocorreu o latrocínio.

Foto: Divulgação
Acusado de matar o taxista Célio Pereira

DHPP averiguou que a vítima andava com duas armas de fogo quando realizava suas corridas, uma em um coldre axilar e outra entre as pernas, no banco de motorista. No momento em que foi abordado pelo acusado, já na zona sul da Capital, a vítima tentou esboçar reação, como explicou o diretor do DHPP, delegado Barêtta, em entrevista à imprensa.

“A vítima costumava andar com duas armas. Uma arma estava em um coldre axilar por dentro da camisa e uma pistola .380 que ele colocava entre as pernas quando estava dirigindo. Quando o meliante entrou no carro e foi passar o cinto, observou a arma entre as pernas dele. Ele sentou-se atrás, tanto é que ele não quis ir na frente, como costuma ser às vezes. Ele preferiu ir atrás e na posição do lado direito, ficando observando entre os bancos. Quando chegaram lá, ele anunciou o assalto e a vítima, evidentemente com o cinto, tentou esboçar uma reação. O acusado usava uma arma de repetição, um revólver. O projétil que ele utilizava tinha uma energia cinética baixa, por isso não houve região de esfumaçamento, nem tatuagem, que é aquela que retira a pele. Ele segue a cronologia do disparo e a cronologia da morte que tira a vítima de combate”, ressaltou o delegado.