A sessão da Câmara Municipal de Teresina foi palco do embate entre os vereadores que apoiam os pré-candidatos a prefeito, o médico Sílvio Mendes (União Brasil) e o deputado estadual Fábio Novo (PT). O motivo do bate-boca foi a ação movida pelo União Brasil para barrar as obras do Orçamento Participativo (OPA) por considerá-las uma propaganda eleitoral em favor do pré-candidato petista.
O vereador Aluísio Sampaio , do Progressistas, defendeu Sílvio e afirmou que o líder do União Brasil não é contra a realização de obras que beneficiem a cidade, mas sim, ao fato de o pré-candidato do Partido dos Trabalhadores estar pegando “carona” na execução do OPA para tirar proveito político-eleitoral como postulante ao Palácio da Cidade.
“O pré-candidato está à frente desse processo, esse processo ele tende a acontecer como você diz, o orçamento é popular, o povo está decidido, o governador deve canalizar com essas ações, as obras que precisam, mas apenas esse detalhe. Eu não tenho procuração para falar do doutor Sílvio, mas acredito que, o que se está se falando é dessa questão como vocês tem um pré-candidato a prefeito, não é conveniente ele estar à frente das ações que o próprio governador está executando", disse Aluísio.
O vereador Dudu Borges , do PT, por sua vez, argumentou que Fábio Novo é o líder do Governo Rafael Fonteles na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) e que, portanto, o fato dele acompanhar o chefe do Palácio de Karnak em obras do Orçamento Participativo não tem cunho eleitoreiro.
“Digo que o lema do governador Rafael é trabalho, trabalho e trabalho e o nossos querido pré-candidato Fábio Novo, que é líder do Governo, trabalha é para isso, para quem não trabalha, para quem não quer descolar das redes sociais ouvindo os reclames da população, não é ir atrás de recursos onde quer que eles estejam para trazer benefícios para Teresina. Ao invés de ficar obstruindo via judiciário. Temos que somar e agradecer esse avanço no Orçamento Popular pelo Governo do Estado. Não queremos políticos encabrestando a população. A população é que escolhe”, declarou Dudu.