Na estreia de Dico Woolley na Copa do Nordeste , o River conseguiu uma importante vitória contra o Itabaiana, por 1 a 0, na noite dessa quarta-feira (28). Após um primeiro tempo ruim, o treinador fez boas mudanças após o intervalo e garantiu os três pontos na competição. Em coletiva, Dico falou sobre a oscilação que o River apresenta na temporada. Para ele, mesmo com o momento instável, a equipe vem trabalhando duro nas competições.

“O questionamento com uma equipe grande é constante. Eu falo isso porque não entendia toda a desconfiança em cima de um grupo qualificado que trabalha tanto. Lideramos uma competição estadual. Estamos muito vivos em uma competição regional. Saímos de uma maneira dolorida, mas nem com uma derrota na Copa do Brasil. Mas somos uma equipe que, em duas competições, uma está liderando e a outra estava vivo. Nem sempre vamos atuar bem, isso é normal, mesmo com muito trabalho, com muito tempo. À frente da equipe, quando chegar esse momento, vai ter algum momento de oscilação, isso é normal”, declarou.

Em seguida, o treinador explicou que um dos motivos para a má atuação do River no começo foi o pouco tempo de treino em relação à sua chegada no clube. Ele foi contratado pelo Galo na quarta-feira passada (14) e teve pouco menos de uma semana para preparar a equipe.

“Praticamente não tivemos tempo para treinar ainda, um jogo em cima do outro, não tivemos uma semana cheia, por exemplo. Não que em uma semana dê para fazer alguma coisa. É humanamente impossível você dar uma cara, dar um modelo de jogo em uma semana. E ainda mais quando tem jogos a cada três dias (...) Então é normal uma oscilação no primeiro tempo com a equipe do Itabaiana, que não teve troca de treinadores, uma equipe muito qualificada. Mas viemos no segundo tempo, conseguimos fazer esses ajustes e graças a Deus saímos com essa vitória aí, que sem dúvida nenhuma nos deixa ainda mais vivos na competição”, pontuou.

Melhora no segundo tempo

Na coletiva, Dico também explicou a mudança tática que gerou uma maior efetividade do River na etapa final. Para ele, o time pecou muito na troca de passes, fator que melhorou no segundo tempo e gerou o gol, marcado por Felipe Pará aos 68 minutos.

“O fundamental dessa mudança no segundo tempo foi justamente a postura ofensiva em relação ao nível de concentração na hora de passar a bola. Não tivemos chances claras porque erramos o passe, tivemos condições táticas, criamos situações de contra-ataque, transição ofensiva, mas naquele último passe estávamos pecando. Quando fiz as trocas, independentemente de quais foram, eles entraram mais concentrados e confiantes, começamos a ficar mais com a bola e acertar os passes, nossa equipe evoluiu. Foi o que falei para eles, nós não estamos ganhando no primeiro tempo simplesmente porque não estamos acertando os passes. Se acertarmos, faremos o gol e venceremos o jogo, que foi o que aconteceu”, detalhou.