Um homem identificado como Francisco José Sales Silva, 40 anos, mais conhecido como Pantico, foi morto a tiros após reagir a uma abordagem da Polícia Militar na noite desse sábado (06), por volta de 19h30, no bairro Renascer, em Campo Maior. Segundo a PM, ele sofria de transtornos mentais e estava em estado de surto psicótico.

De acordo com as informações repassadas ao GP1 pelo tenente-coronel Etevaldo, comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar de Campo Maior, os policiais foram acionados pelos familiares do homem, sob a informação de que ele estava armado com facões e ameaçando a própria irmã, durante um surto. Quando os militares chegaram ao endereço da ocorrência, o acusado reagiu a tentativa de abordagem e tentou matar os policiais, que precisaram fazer uso da força e efetuar disparos de arma de fogo contra o homem. Ele não resistiu a gravidade dos ferimentos e foi à óbito ainda no local.

Foto: Reprodução/ Whatsapp
Local onde o crime ocorreu, no bairro Renascer, em Campo Maior

"Esse rapaz partiu para cima [dos policiais] armado com dois facões, nesse momento um dos nossos policiais se desequilibrou e foi ao chão. O rapaz partiu para ferir e agredir o policial, e para evitar isso, o outro policial precisou fazer um disparo de arma de fogo, usou da força letal para que pudesse conter esse agressor, de forma que ele veio a óbito", detalhou o comandante Etevaldo.

Diante dos fatos, a equipe da PM isolou a área da ocorrência até a chegada da perícia criminal e do Instituto de Medicina Legal (IML), para realização dos procedimentos cabíveis ao caso.

Providências

Um inquérito militar será instaurado pelo 15º Batalhão da Polícia Militar de Campo Maior para verificação dos fatos. "O comando do 15º BPM adotou obrigações imediatamente, como recolher a arma dos dois policiais. Os policiais estão sendo ouvidos em termo de declaração espontânea no 15º BPM, vamos baixar uma portaria para abrir um inquérito policial militar para a gente ter uma averiguação completa dessa ocorrência, e saber dos policiais e das testemunhas o que de fato aconteceu, mas preliminarmente, todos relataram a mesma versão", acrescentou o tenente-coronel Etevaldo.