O presidente Jair Bolsonaro defendeu a indicação do desembargador Kássio Nunes, do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1), para assumir a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria de Celso de Mello, no próximo dia 13 de outubro. Bolsonaro disse que busca um nome que seja ‘leal às nossas causas’ dentro da Corte, o que não seria o caso do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro.
“No ano passado todo, até mais ou menos abril deste ano, vocês queriam quem para o Supremo? Vocês queriam Sérgio Moro para o Supremo. E me ameaçavam: ‘Se não for Sérgio Moro para o Supremo, acabou!'”, afirmou Bolsonaro. “Agora, vocês querem que eu troque o Kássio pelo Sérgio Moro? E daí? Querem que eu faça o que? Acham que ele vai ser o ministro lá que vai ser leal às nossas causas?”
Na live, Bolsonaro garantiu que a segunda vaga que deverá abrir no seu mandato, em julho do ano que vem com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, será destinada a um nome evangélico e que vote ‘com os interesses dos conservadores’.
“O primeiro requisito é ser evangélico, o segundo é tomar tubaína comigo”, afirmou. “Eu quero que a pessoa vote com suas convicções, com os interesses dos conservadores, mas que busque maneira de ganhar uma coisa lá também. Eu não quero que ele entre mude e saia calado, quero que ele converse”.
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