O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, autorizou a abertura do 12º inquérito contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por uma movimentação financeira suspeita no valor de R$ 5,7 milhões.
O pedido de investigação foi apresentado em fevereiro pela Procuradoria-Geral da República. Após a investigação, o órgão deve apresentar uma denúncia ao STF e, se ele aceita-la, Calheiros se tornará réu numa ação pena. Com a decisão de Toffoli, Renan passa a ser alvo de 12 inquéritos no STF.
- Foto: Renato Costa/Estadão ConteúdoRenan Calheiros
Nessa investigação, a PGR busca provas de uma suposta prática de lavagem de dinheiro e peculato, que se trata de desvio de recursos públicos. A suspeita surgiu em outra investigação sobre o presidente da Câmara, relacionada a um suposto uso de notas fiscais frias para tentar justificar renda.
De acordo com o G1, a assessoria do Renan disse em nota que “o senador já esclareceu todos os fatos relativos a esta questão e é o maior interessado no esclarecimento definitivo do episódio. Senador lembra ainda que foi o autor do pedido de investigação das falsas denúncias em 2007, há quase dez anos".
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