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Reunião entre familiares e governo termina sem acordo no ES

Governo não atendeu as reivindicações dos PMs, com isso, a crise de segurança chega ao sétimo dia no Espírito Santo.

Terminou sem acordo a negociação de dez horas e meia entre um grupo de mulheres de policiais militares e o governo do Espírito Santo, que ocorreu nesta quinta-feira (09). O motim de PMs no estado já chega ao sétimo dia nesta sexta-feira (10).

De acordo com informações da Veja, a categoria reivindica 43% de reposição salarial. Foi sugerida na reunião o parcelamento do reajuste, ou seja, um aumento inicial de 15% e os demais de 28% no prazo de 12 meses. No entanto, o governo ofereceu apenas uma possibilidade de reajuste a partir dos resultados de arrecadação do primeiro quadrimestre do ano.


  • Foto: Wilton Júnior/Estadão Conteúdo Soldados fazem patrulha no Espírito Santo Soldados fazem patrulha no Espírito Santo

A paralisação dos policiais militares ocorre desde o último sábado (04). Desde então, foram registrados no Espírito Santo 121 homicídios e uma onda de saques e roubos em lojas da capital, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol). As aulas também foram suspensas e o transporte público opera precariamente.

Na manhã desta sexta-feira (10), o comandante da Polícia Militar, Nylton Pereira, declarou que 703 policiais militares serão indiciados pelo crime de revolta. Se eles forem condenados, os militares podem pegar de 8 a 20 anos de detenção. “O crime de desobediência, é uma transgressão grave para o militar. Quando evolui para motim, prevê 4 a 8 anos de detenção. Quando os policias estão armados, configura crime de revolta, que prevê pena de 8 a 20 anos. Ontem indiciamos 327 policiais militares por revolta. Hoje indiciamos 376, resultando em 703 indiciados”, afirmou o comandante.

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