O governador do Piauí Wellington Dias (PT) tem uma missão difícil para cumprir: acomodar os novos aliados, sem desagradar os que já compõem a base, sobretudo o Partido dos Trabalhadores (PT). Talvez a situação fosse menos espinhosa se o governador tivesse em condições de criar espaços para alojar os que aguardam para integrar, de fato, o Governo.
Para descartar totalmente esta possibilidade, Wellington tem lembrado com frequência que o momento é de corte de gastos e para fazer essa reorganização, terá que utilizar a estrutura já existente.
- Foto: Marcelo Cardoso/GP1Wellington Dias
O PCdoB, o PTC e novamente o PMDB, estão aguardando o governador retomar as conversas acerca da composição. O PCdoB é um exemplo, a sigla deverá comandar a área de ensino à distância que hoje é cuidada por um setor da secretaria de Educação do Estado. Com a mudança, a ideia é incrementar e dar autonomia ao setor.
No caso específico do PMDB, a sigla deverá voltar a dialogar nos próximos dias com Wellington Dias para definir o cargo que caberá aos peemedebistas. Quanto ao Partido dos Trabalhadores, em recente entrevista ao GP1, a senadora Regina Sousa adiantou que o partido não poderá ser prejudicado com a reforma administrativa em andamento e lembrou que nos momentos ruins é o PT que “segura as pontas”.
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