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Teresina - Piauí

Professores protestam contra reajuste salarial encaminhado à Alepi

Os manifestantes se concentraram em frente à sede do Legislativo Estadual com gritos de ordem e cartazes.

Alef Leão/GP1 1 / 10 Greve geral de professores Greve geral de professores
Alef Leão/GP1 2 / 10 Professores do Estado fazem manifestação por reajuste Professores do Estado fazem manifestação por reajuste
Alef Leão/GP1 3 / 10 Professores na Alepi em protesto pelo reajuste salarial Professores na Alepi em protesto pelo reajuste salarial
Alef Leão/GP1 4 / 10 Manifestantes pedem reajuste salarial na Alepi Manifestantes pedem reajuste salarial na Alepi
Alef Leão/GP1 5 / 10 Professores do Estado fazem manifestação por reajuste Professores do Estado fazem manifestação por reajuste
Alef Leão/GP1 6 / 10 Manifestação de professores na Alepi Manifestação de professores na Alepi
Alef Leão/GP1 7 / 10 Greve geral de professores Greve geral de professores
Alef Leão/GP1 8 / 10 Manifestação de professores na Greve Geral Manifestação de professores na Greve Geral
Alef Leão/GP1 9 / 10 Greve de professores do Estado em 2020 Greve de professores do Estado em 2020
Alef Leão/GP1 10 / 10 Trabalhadores da educação em greve- 2020 Trabalhadores da educação em greve- 2020

Professores da rede estadual de ensino realizaram na manhã desta segunda-feira (17), uma manifestação contra a mensagem de reajuste salarial encaminhada pelo governador Wellington Dias (PT) à Assembleia Legislativa do Piauí. Os manifestantes se concentraram em frente à sede do Legislativo Estadual com gritos de ordem e cartazes.

A deputada estadual Teresa Britto (PV), criticou a proposta do Palácio de Karnak e citou como ‘enganoso’ o documento encaminhado à Casa. De acordo com ela, será proposto um requerimento para a realização de uma audiência pública com representantes do Governo e da categoria dos professores para solucionar o impasse.


“É uma greve justa, reivindicando melhorias na estrutura das escolas que estão todas precárias, bem como o cumprimento do piso nacional do magistério. E o que se sabe é que o governador mandou uma mensagem para cá, que engana mais do que faz um reajuste. Está somando uma regência com o salário deles justificando que está pagando o piso nacional e não é verdade”, disparou a deputada.

Recém-chegado à Alepi, o deputado João de Deus (PT) garantiu ter mantido diálogo constante com os líderes do movimento grevista e disse ter recebido com surpresa a paralisação dos professores do estado. De acordo com ele, foram seguidas as recomendações dadas pelo governador Wellington Dias em transparecer a atual situação financeira do município à categoria.

“Eu acho que a categoria tem que ter a sua independência. Eles estão fazendo uma manifestação legítima, eu juntamente com o secretário de Governo, Osmar Júnior, recebemos os colegas do sindicato na véspera da decisão que eles tomaram de realizar a greve. A surpresa nossa que nós abrimos um canal de negociação e no dia seguinte a categoria decidiu grevar. A greve tem que ser o último recurso”, disse o deputado.

Reivindicação

Os professores estão em greve desde o dia 10 deste mês em razão do descumprimento do pagamento do reajuste no salário dos servidores da Educação de 2019 e 2020, que somados chegam ao percentual de 17,01%.

A proposta encaminhada ao Legislativo é de R$ 2.886,00 para servidores ativos e inativos. Além do reajuste, para os servidores ativos, será incorporado o auxílio-alimentação. O projeto do Governo estabelece o piso salarial dos professores de 40 horas em R$ 3.167,17.

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