Uma quadrilha especializada em estouro de caixa eletrônico no Piauí foi presa no início da noite desta quinta-feira (12) na Praia do Coqueiro, na cidade de Luís Correia. De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar, foram presos sete indivíduos, sendo dois de Parnaíba e cinco de Teresina. Eles são acusados de explodirem caixas eletrônicos do Instituto Dom Barreto e de cidades do litoral.
Ainda segundo a PM, os criminosos são suspeitos de envolvimento nos recentes estouros de caixas na cidade de Parnaiba e Luís Correia. Com eles foram apreendidos seis pistolas, seis coletes, dois revólveres calibre 38 e um rifle calibre 12.
Os indivíduos foram identificados por José Ribamar Santos e Sousa, vulgo “Nego Bar”, Nathan Sampaio Lira, Kaique dos Prazeres Mesquita, Reinaldo Oliveira Ferreira, Macio Geovani de Sousa Lima, Vilto Vinicius de Sousa Melo e Francisco Carlos Mesquita Neto.
- Foto: Divulgação/PMArmas e objetos apreendidos em Parnaíba
O comandante do Policiamento Militar de Parnaíba, tenente-coronel Adriano de Lucena, informou que as diligências devem entrar pela madrugada, mas que as informações não podem ser divulgadas até a conclusão da operação. “São muitas pessoas envolvidas. O que posso adiantar é que tem a ver com esses últimos casos mais ousados como o do Dom Barreto, aqui de Parnaíba, Luís Correia, da praça do Coqueiro”, informou o comandante.
O tenente-coronel afirmou ainda que os artefatos explosivos eram caseiros e que a ação era rápida. "Eles chegavam no caixa eletrônico, arrebentavam a parte da frente, inseriam o artefato explosivo, bem rudimentar inclusive, rudimentar no sentido de ser feito em casa, mas com uma técnica diferente, não era a dinamite, era a pólvora mesmo, aí estouravam o caixa e levavam o dinheiro", contou.
A ação policial está sendo realizada pela Diretoria de Inteligência em conjunto com BOPE, o núcleo de inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Piauí e pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO). Conforme o delegado Willame Moraes, as diligências entraram na madrugada. "Eles estão detidos na Central de Flagrantes da Capital e se mantiveram calados, mas devem ser transferidos ainda hoje para presídios da Capital, pelo grau de periculosidade deles", pontuou.
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