Representantes da Comunidade Mucuin, popularmente conhecida como Alegria, denunciaram ao GP1, por meio do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), casos de assaltos e arrombamentos a residências da região, cometidos pelos presos da unidade prisional Colônia Agrícola Penal Major Cesar Oliveira. Os dois locais ficam próximos a cidade de Altos, Centro-Norte do Piauí.
“O Major Gilson Leite [Comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar] já mostrou interesse em nos ajudar, mas nós todos devemos nos unir para combater isso porque é algo urgente. Estamos desesperados por causa disso, então procuraremos o Secretário de Justiça, Daniel Oliveira, para que ele possa comparecer a uma reunião que será realizada na minha casa, a fim de que juntos possamos chegar a uma solução”, complementou Keli.
Segundo o diretor administrativo do Sinpoljuspi, Kleiton Holanda, o sindicato foi chamado pela associação dos moradores da região a fim de colaborarem com o fim desses crimes. “O tema colocado para gente é relacionado ao grande número de assaltos e arrombamentos naquela região, feitos supostamente por presos que terminam se evadindo da Major César, então decidimos participar dessa reunião e apresentamos relatos, onde apontamos que a situação é crítica, mas em conjunto com a sociedade, nós estamos juntos para cobrar do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça (Sejus), as condições para que possamos fazer uma melhor vigilância na unidade prisional, a fim de que esses presos evitem sair da Major César”, disse.
Em novembro do ano passado, dois detentos fugiram da Major Cesar para praticarem assaltos na cidade de Altos e depois retornarem para a penitenciária. Kleiton Holanda garantiu que o Sinpoljuspi estará presente na reunião, que acontecerá na segunda-feira (27), às 17 horas.
Outro lado
Em nota, a Sejus informou que procura coibir ações criminosas como as denunciadas, e esclarece como funciona o regime de presos da unidade prisional em questão.
Leia na íntegra!
A Secretaria de Justiça do Estado tem buscado medidas para evitar que esse tipo de problema aconteça, inclusive reforçando a parceria com a Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Militar, no sentido de coibir tal prática criminosa.
A Colônia Agrícola Major César Oliveira é uma unidade prisional de regime semiaberto, ou seja, os presos permanecem custodiados na unidade apenas uma parte do dia.
É fundamental, portanto, o apoio também da população, denunciando tais ocorrências, para que as autoridades possam adotar providências imediatas.
Imagem: Divulgação/SinpoljuspiReunião dos moradores da comunidade Mucuin
Uma moradora identificada apenas por Keli afirmou que esses crimes estão sendo cometidos pelos presos daquele presídio. “Eles estão saindo diariamente da Major César e fazendo assaltos na nossa comunidade e comunidades vizinhas. Queremos uma solução para o nosso problema porque é indiscutível, é demais. Não temos mais como sair de casa. Estamos a mercê de bandidos que estão invadindo nossas casas e fazendo assaltos em paradas de ônibus”, afirmou.“O Major Gilson Leite [Comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar] já mostrou interesse em nos ajudar, mas nós todos devemos nos unir para combater isso porque é algo urgente. Estamos desesperados por causa disso, então procuraremos o Secretário de Justiça, Daniel Oliveira, para que ele possa comparecer a uma reunião que será realizada na minha casa, a fim de que juntos possamos chegar a uma solução”, complementou Keli.
Segundo o diretor administrativo do Sinpoljuspi, Kleiton Holanda, o sindicato foi chamado pela associação dos moradores da região a fim de colaborarem com o fim desses crimes. “O tema colocado para gente é relacionado ao grande número de assaltos e arrombamentos naquela região, feitos supostamente por presos que terminam se evadindo da Major César, então decidimos participar dessa reunião e apresentamos relatos, onde apontamos que a situação é crítica, mas em conjunto com a sociedade, nós estamos juntos para cobrar do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça (Sejus), as condições para que possamos fazer uma melhor vigilância na unidade prisional, a fim de que esses presos evitem sair da Major César”, disse.
Imagem: Lucas Dias/GP1Diretor administrativo do Sinpoljuspi, Kleiton Holanda
“Essa unidade prisional deveria ter guarita 24 horas, mas não existe; além disso, diariamente era para ocorrer escolta na região, mas também não tem; era para haver iluminação, mas não há, e tudo isso aponta como é difícil uma colônia agrícola, que é abandonada pelo Estado, continuar existindo de forma adequada. Novamente quem está pagando tudo isso é a sociedade, que clama por uma solução rápida, antes de haver problemas de perda de vida do cidadão, que estão lá sofrendo esses crimes. O sindicato já denunciou várias vezes, mas nunca foi atendido nossas reivindicações, e agora a situação ficou caótica no entorno da Major Cesar. As comunidades estão sofrendo com esse grande número de presos na unidade que estão causando um terror no meio social”, finalizou.Em novembro do ano passado, dois detentos fugiram da Major Cesar para praticarem assaltos na cidade de Altos e depois retornarem para a penitenciária. Kleiton Holanda garantiu que o Sinpoljuspi estará presente na reunião, que acontecerá na segunda-feira (27), às 17 horas.
Outro lado
Em nota, a Sejus informou que procura coibir ações criminosas como as denunciadas, e esclarece como funciona o regime de presos da unidade prisional em questão.
Leia na íntegra!
A Secretaria de Justiça do Estado tem buscado medidas para evitar que esse tipo de problema aconteça, inclusive reforçando a parceria com a Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Militar, no sentido de coibir tal prática criminosa.
A Colônia Agrícola Major César Oliveira é uma unidade prisional de regime semiaberto, ou seja, os presos permanecem custodiados na unidade apenas uma parte do dia.
É fundamental, portanto, o apoio também da população, denunciando tais ocorrências, para que as autoridades possam adotar providências imediatas.
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