Policiais Civis do Piauí realizaram na manhã de hoje (08), uma manifestação em frente a Polinter, localizada no bairro Dirceu Arcoverde, zona Sudeste de Teresina.
O objetivo do ato segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí, Cristiano Ribeiro, é criticar a transferência de alguns detentos que estavam na Central de Flagrantes para a Polinter e o 21º Distrito Policial. "Eles estão descumprindo uma ordem judicial, presos não podem ficar custodiados em delegacias, isso é um retrocesso", declarou.
“Os presos quebraram praticamente tudo na Central e a cúpula da Segurança Pública não encara o problema de frente com o objetivo de solucioná-lo, essa situação poderia se transformar em uma tragédia que já vinha sendo anunciada”, disse.
Outro ponto questionado é em relação às condições oferecidas para os detentos na Central de Flagrantes. “É uma bomba relógio, a demanda na Central é intensa e os policiais trabalham com uma tensão muito grande, além disso, os motins são constantes, no final das contas, o policial sempre paga a conta”, afirmou.
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O objetivo do ato segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Piauí, Cristiano Ribeiro, é criticar a transferência de alguns detentos que estavam na Central de Flagrantes para a Polinter e o 21º Distrito Policial. "Eles estão descumprindo uma ordem judicial, presos não podem ficar custodiados em delegacias, isso é um retrocesso", declarou.
Imagem: Francyelle Elias/GP1Polinter
Os presos realizaram uma rebelião na última terça-feira (5) e destruiram as celas e paredes da Central de Flagrantes. O local só tem capacidade de manter apenas 17 presos, mas no momento da confusão havia 53 pessoas.“Os presos quebraram praticamente tudo na Central e a cúpula da Segurança Pública não encara o problema de frente com o objetivo de solucioná-lo, essa situação poderia se transformar em uma tragédia que já vinha sendo anunciada”, disse.
Outro ponto questionado é em relação às condições oferecidas para os detentos na Central de Flagrantes. “É uma bomba relógio, a demanda na Central é intensa e os policiais trabalham com uma tensão muito grande, além disso, os motins são constantes, no final das contas, o policial sempre paga a conta”, afirmou.
Imagem: Francyelle Elias/GP1Cristiano Ribeiro
Para Cristiano, uma possível solução para o problema é a criação de vagas suficientes dentro do sistema prisional. “O problema [do sistema prisional] não é do policial civil, devem ser criadas vagas necessárias, não temos o dever de custodiar os presos”, finalizou.Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1
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