Após quase dois meses do assassinato da estudante Camilla Abreu, o principal suspeito da morte da jovem, o policial Allisson Wattson, ainda não foi julgado pelo Conselho de Justificação da Polícia Militar (PM) e, portanto, não foi expulso da corporação.
Em entrevista ao GP1, na manhã dessa segunda-feira (18), a tenente-coronel Elza, da assessoria de comunicação da PM, informou que o julgamento ainda não ocorreu, pois o presidente do Conselho de Justificação da PM, coronel Edison Ferreira, solicitou a prorrogação do prazo, que inicialmente era para o dia 06 de dezembro.
“O Conselho é regido pela Lei 3.728, e essa Lei estabelece o Rito Processual que o Conselho deve obedecer. Havendo a necessidade de novas diligências, o presidente pode solicitar 20 dias de prorrogação, e foi o que ele fez. O conselho tem 30 dias e mais vinte prorrogáveis. Isso para poder ser seguir todo o Rito, ouvir todas as testemunhas, arquivar todas provas necessárias dentro do processo”, explicou.
- Foto: FacebookAllisson e Camilla Abreu
O Conselho de Justificação é formado por três oficiais de PM e presidido pelo coronel Edison Ferreira. “Sabemos que a sociedade está ansiosa, mas temos que obedecer e ter toda cautela para que o resultado seja justo e dentro da legalidade”, pontuou Elza.
Questionada sobre o pocionamento da PM sobre o caso, a tenente-coronel Elza disse: “Quem vai decidir isso é o Conselho. Não vamos nos antecipar quanto à isso, até para não prejudicar o andamento, para o advogado não pedi alguma contestação”, finalizou.
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