Após Teresina descartar dois casos suspeitos de Coronavírus, o Ministério da Saúde manteve o estado do Piauí com um caso que ainda continua sob averiguação. A confirmação foi dada nesta quinta-feira (05).
Ainda hoje, o Ministério da Saúde confirmou o quarto caso do novo coronavírus no Brasil. O governo mudou o posicionamento no final da manhã e informou que, em reunião em Brasília, especialistas classificaram o caso da adolescente de São Paulo como confirmado.
Quatro elementos teriam levado à definição do caso como confirmado: resultado do exame, local provável de infecção (a jovem esteve na Itália), possibilidade da medicação após tratamento de uma lesão ter mascarado os sintomas e possibilidade dela ainda ter sintomas nos próximos dias.
Mais cedo, o governo havia informado que os testes feitos na jovem, que tem 13 anos, deram positivo, mas que o caso não seria contabilizado como o quarto do País porque ela não havia apresentado sintomas, como febre e algum outro problemas respiratórios.
Dois casos descartados
A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina descartou o segundo caso suspeito de coronavírus nesta segunda-feira (02). No último sábado, 29 de fevereiro, a primeira suspeita foi descartada. Ambos os casos investigados eram de jovens que haviam chegado de viagem da Itália.
No dia 27 de fevereiro um jovem de 24 anos, que havia viajado recentemente para vários países, passando pelo aeroporto da França, apresentou sintomas compatíveis com a doença, que são similares ao de uma gripe comum.
Já o segundo caso, a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Estado (Sesapi) informou ao GP1 que era semelhante ao primeiro: uma jovem de 25 anos, que viajou recentemente para Itália e procurou atendimento no Hospital Natan Portela no dia 28 de fevereiro.
Ambos os casos foram notificados e encaminhados ao Comitê de Operações de Emergência (COE) do Ministério da Saúde. Os dois pacientes passaram por exames e ficaram de quarentena.
Coronavírus
O Coronavírus é o nome de uma família de vírus que causa infecções respiratórias e que se alastrou na China e se espalha por vários países da Europa. Nessas situações, a equipe de saúde notifica a equipe da Diretoria de Vigilância em Saúde da FMS, observando o quadro clínico e o roteiro de viagem do paciente nos últimos 14 dias. É feita coleta de exames e isolamento da pessoa com suspeita de infecção.
Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS, explica que ainda não há vacina ou medicamento específico para combater o Coronavírus, mas há medidas de suporte que devem ser implementadas. “No atendimento, deve-se levar em consideração, por exemplo, os demais diagnósticos diferenciais pertinentes e o adequado manejo clínico. Antes de considerar caso suspeito, é preciso que a equipe de saúde descarte primeiro doenças respiratórias comuns”, esclarece.
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