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Eleições 2018

Pedida a impugnação da candidatura do deputado Heráclito Fortes

A representação foi protocolada na manhã dessa terça-feira (21). A assessoria de comunicação do deputado ficou de dar uma resposta posteriormente.

Representantes de movimentos sociais protocolaram na manhã dessa terça-feira (21) uma representação no Ministério Público Federal no Piauí (MPF-PI) pedindo a atuação do órgão para que seja pedida a impugnação da candidatura do deputado federal Heráclito Fortes (PSB) que busca a reeleição.

Ingressaram com a representação Marcelino Fonteles, representando a Frente Brasil Popular no Piauí, Paulo de Oliveira Bezerra que é presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Piauí, João Luís Vieira de Sousa, diretor do Movimento Sem Terra no Piauí e João de Moura Neto, do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado do Piauí (Sinttel).


  • Foto: Bárbara Rodrigues/GP1João Luis, Marcelino Fonteles e Paulo Bezerra protocolaram a representaçãoJoão Luis, Marcelino Fonteles e Paulo Bezerra protocolaram a representação

Em entrevista ao GP1, Marcelino Fonteles afirmou que existe uma condenação contra o deputado Heráclito Fortes que deixou o parlamentar inelegível por improbidade administrativa e abuso do poder econômico, porque no ano de 1992, quando era prefeito de Teresina, ele teria usado recursos públicos para promoção pessoal.

“O objetivo aqui é fazer cumprir a lei que determina que uma pessoa que é condenada, onde está transitado e julgado, ou seja, a condenação já chegou a última instância, que é o STF, ele não tem o direito de se candidatar, ele perde os direitos políticos dele, então o objetivo com essa representação é provocar o Ministério Público para que tome as devidas medidas no sentido de impugnar o registro da candidatura do Heráclito Fortes”, afirmou.

  • Foto: Bárbara Rodrigues/GP1Representação sendo protocolada no MPFRepresentação sendo protocolada no MPF

Marcelino explicou que espera uma ação efetiva do MPF nesse sentido. “Nós esperamos que o Ministério Público tome providências baseada nessa condenação, já que foi provado que ele usou e abusou recursos públicos para se beneficiar. Isso há muito tempo, foi em 1992 e o julgamento foi em 2014, após 22 anos, então sempre é tempo da pessoa ser punida. Não é questão de ele ainda ter de recorrer, pois não há mais recurso. Quando se é condenado em terceira instância, perde os direitos políticos por até 8 anos e como tal, ele não pode ser candidato”, destacou Marcelino.

Outro lado

O GP1 entrou em contato com a assessoria de comunicação do deputado, nesta terça-feira (21), que ficou de dar uma resposta posteriormente.

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