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Política

Ministro espera que julgamento sobre impeachment seja rápido

Luiz Edson Fachin espera que seja rápido, com duração de um dia.

O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), espera que o julgamento da ação apresentada pelo PC do B, que visa suspender o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff seja rápido, com duração de um dia.

Segundo o G1, o caso vai ser analisado pelo Plenário do Supremo na quarta-feira (16). Com a decisão, a formação a instalação da comissão especial do impeachment estão suspensas na Câmara dos Deputados.

Imagem: DivulgaçãoLuiz Edson Fachin (Imagem:Divulgação)Luiz Edson Fachin

O ministro e o juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, estavam entre os homenageados de um jantar promovido pela Confraria de Cavalheiros da Boca Maldita, em Curitiba, no domingo (13).

Defesa de Dilma


Na sexta-feira (11) a presidente Dilma Rousseff, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) apresentaram pareceres contestando o rito de impeachment defendido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu os pareceres nos quais dizem que o Senado Federal é o responsável a dar a palavra final se o plenário da Casa for favorável à abertura do processo contra a petista. A reponsabilidade para decidir se Dilma continua no cargo seria dos senadores.

O Supremo deve analisar os três pareceres na próxima semana em ação apresentada pelo PC do B. De acordo com Eduardo Cunha, caso o pedido de impeachment seja aprovado na Câmara, o Senado deve abrir automaticamente o processo. Essa é decisão é importante para Dilma, porque, no momento em que isso ocorrer, a petista terá que deixar a Presidência da República.

PC do B


Na noite de terça-feira (08), o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin suspendeu, em decisão monocrática, a formação e a instalação da comissão especial da Câmara que vai analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A decisão aconteceu horas depois da oposição derrotar o governo e eleger a chapa indicada com dissidentes de partidos da base aliada.

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