A vice-governadora piauiense Margarete Coelho (Progressistas) afirmou, nesta terça-feira (30), que não se sente ameaçada diante da cobiça de outros partidos em cima da vaga ocupada por ela. Margarete ressaltou o momento de análise de composição de espaços na chapa de Wellington Dias (PT), mas não deixou de relembrar que o cargo foi conquistado na base do voto e não de conchavos políticos.
Margarete Coelho afirmou ainda que trabalho, capital político e poder de aglutinação são pré-requisitos primordiais para assegurar participação em qualquer chapa majoritária.
“Não é uma questão de ameaça ou de não ameaçar. Eu sei que estamos vivendo um momento de discussões, um momento de composições e de recomposições também. Mas, volto a dizer que o que garante participação em uma chapa é trabalho, é capital político, é apoio partidário, é apoio dentro da base. Isso é o que legitima compor numa chapa partidária. Não me sinto de forma alguma ameaçada. Tenho confiança no trabalho que eu fiz, no meu partido, em nosso grupo político e tenho uma confiança enorme no governador Wellington Dias”, disse a vice.
- Foto: Lucas Dias/GP1Vice-governadora Margarete Coelho
Ela também se pronunciou sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e assegurou que a condenação do petista não trará prejuízos a aliança entre Progressistas e o PT no Estado.
“Nunca tratou a respeito disso [de rompimento], pelo contrário, o Progressistas cada vez mais reafirma sua intenção de seguir junto de Wellington Dias. Nós fizemos esse Governo, não só durante a campanha, mas durante toda a gestão dele. O Progressistas foi muito parceiro, então queremos participar também da avaliação dessa gestão”, reafirmou a progressista.
A vice-governadora ainda lamentou os danos que poderão ser trazidos com a eventual saída dela e da senadora Regina Sousa (PT), da chapa governista que será encabeçada por Wellington.
“É muito prejudicial, é um espaço que nós mulheres conquistamos no voto. O movimento de mulheres tem despertado para a importância desses laços. Estamos ocupando cargos em nome desse segmento social tão importante, que é maioria. Por isso mesmo, não podemos abrir mão”, disse ela.
Atualmente o cargo de vice-governador do PT é “desejado” pelo MDB, que pretende encaixar o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Themístocles Sampaio Filho na vaga.
Ver todos os comentários | 0 |