Bárbara Rodrigues
Germana Chaves
O vereador major Paulo Roberto (SDD) afirmou nesta terça-feira (14) que pode lançar a sua candidatura à Prefeitura de Teresina mesmo se não tiver apoio a executiva estadual do Solidariedade, para isso ele teria que conseguir a autorização na Justiça Eleitoral. Ele ainda fez críticas a Evaldo Gomes, presidente estadual do Solidariedade, afirmando que ele precisa "esquecer o passado".
O major Paulo Roberto deixou claro que tem interesse em ser candidato à prefeito de Teresina e que pode lançar seu nome mesmo não tendo o apoio de Evaldo Gomes. Ele explicou que se o partido decidir lançar outro nome, ele poderia apoiar a legenda.
- Foto: Helio Alef/GP1
Major Paulo Roberto
“Eu só observo os passos. Eu falei que voto no deputado Evaldo Gomes, voto na Marina [Santos] se for o caso, porque eu estou provando que eu não quero a legenda do partido para ser vendida. Eu não pedi secretaria ao prefeito e nem ao governo. Eu sempre tive idoneidade. Agora eu estou dizendo que eu vou para a briga, não tem problema nenhum e eu não tenho medo de perder a eleição, nem de disputa. Se o partido aceitar meu nome, eu vou disputar. Se não, eu vou pensar, tem uma viabilidade em que você pode disputar quando é perseguido, o que ainda não é o caso, mas a pessoa pode fazer a disputa para prefeito sem a legenda. Meus advogados já estão trabalhando nisso”, afirmou o vereador.
No dia 25 de março deste ano o deputado Evaldo Gomes assumiu a presidência do partido. Ele afirmou que ainda não foi procurado pelo novo presidente. “Em relação ao presidente estadual do partido, o que eu aprendi, pois eu sou militar e aprendi hierarquia e disciplina, a chuva é de cima para baixo. Se ele quiser falar comigo, eu estou à disposição. Então para mim estou normal. Então acredito eu que vou ser lançado candidato a prefeito ou a vereador no próximo ano”, declarou o major.
Desde 2011, quando Evaldo presidiu a Comissão Municipal Expedidora de Identidade Estudantil (CMEI), os dois não possuem um bom relacionamento. Na época o major acusou Evaldo de utilizar a pasta para compra de votos e gerou um desconforto entre os agora correligionários. O vereador disse que Evaldo precisa esquecer o passado.
“O Evaldo tem que aprender que questões pessoais a gente deixa no passado. O que eu estou percebendo e o que as pessoas me dizem é que ele não me quer no partido. Se ele não me quiser, tem que fazer alguma coisa, me chamar para conversar, eu estou à disposição a qualquer momento”, afirmou o parlamentar.
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