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Teresina - Piauí

Mádison diz que PMDB não vai voltar atrás no apoio ao Governo

"A partir do momento que tomamos essa posição não podemos mais voltar atrás, temos que ir adiante. Não dá pra você participar de um governo e depois de 2018 você voltar", declarou.

O deputado João Mádison comentou, durante entrevista ao Jornal do Piauí, na tarde desta sexta-feira (03), a definição do PMDB de se aliar ao governador Wellington Dias. Primeiro, o parlamentar avaliou a demora de se chegar a um consenso.

“Nós demoramos, até porque o PMDB é um partido muito grande e tem que ouvir todas as alas do partido, todos os deputados, as lideranças e essa conversa foi muito produtiva, temos algumas pessoas que têm posição contrária da participação [no Governo] e nós respeitamos, como é o caso do João Henrique, da deputada Juliana, mas nós não temos observado esse sentimento dentro do partido”, declarou.


  • Foto: Lucas Dias/GP1João MadisonJoão Madison

Mádison completou falando da reunião na casa de Themístocles Filho: “Tivemos uma reunião muito proveitosa ontem na casa do nosso presidente Themístocles com o presidente Marcelo Castro, os dois conduzindo esse processo, e hoje o Marcelo Castro foi até o governador Wellington Dias levar a posição do partido de participar, tanto na tristeza como na alegria. Nós queremos participar também como aliados, estamos entrando para participar do governo com todos os problemas e também com todas as alegrias, não queremos apenas dizer que somos aliados, queremos participar efetivamente”, declarou.

Questionado se, com a declaração de apoio, o PMDB vai “esquecer” candidatura própria em 2018, o parlamentar foi incisivo ao afirmar que: “Não há duvida nenhuma. Vamos defender, dentro do partido, uma participação do PMDB apoiando o governador Wellington Dias. A partir do momento que tomamos essa posição não podemos mais voltar atrás, temos que ir adiante. Não dá pra você participar de um governo e depois de 2018 você voltar, isso não existe, pra nós não. Lógico que nós queremos participação na chapa majoritária, isso é normal, e o nome do nosso partido pra participar dessa chapa majoritária é do nosso amigo Themístocles”.

Segundo João Mádison o ideal seria o Themístocles ser o vice de Wellington Dias: “Acho que daria um casamento muito bom para o Piauí, mas isso aí vai ser pra 2018. Pra mim é um dos melhores nomes que nós temos no partido, tem todas as condições, Themístocles é amigo, humilde, é uma pessoa de um coração extraordinário e que tem uma experiência administrativa”, defendeu.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Themístocles filhoThemístocles filho

O ex-ministro João Henrique Sousa, que defende candidatura própria a governador em 2018, disse recentemente que é muito difícil que a população admita que em nível nacional o PMDB e PT são oposição ferrenha e agora em nível local estejam juntos. Sobre isso, o deputado disse que “já aconteceu em várias candidaturas a presidente da República, mas isso nunca foi uma imposição para o Piauí, não é uma incoerência, já tivemos demais candidaturas diferenciadas e isso nunca aconteceu, o nosso problema aqui é localizado, então se nós estamos com o governador Wellington Dias, nós vamos até o fim, nunca houve uma intervenção do PMDB, e se se por ventura acontecesse, nós tomaríamos uma posição em 2018 para estarmos ao lado do governador, se isso acontecer, o que eu tenho certeza que não acontecerá”, finalizou.

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