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Laudo aponta que advogada morta no Paraná pode ter sido asfixiada

Segundo reportagem exibida no programa "Fantástico", na noite de domingo, 5, os laudos periciais mostram que a advogada teve "fratura do pescoço típica de esganadura".

O Ministério Público do Paraná deve oferecer nesta segunda-feira, 6, denúncia à Justiça contra o professor de Biologia Luiz Felipe Manvailer, 32 anos, suspeito de ter jogado a advogada Tatiane Spitzner, 29 anos, do quarto andar do prédio onde moravam, em Guarapuava (257 quilômetros de Curitiba). Manvailer foi detido horas depois da morte de Tatiane - dia 22 de julho - em uma estrada em São Miguel do Iguaçu, a caminho de Foz do Iguaçu, e pode ser enquadrado no crime de feminicídio.

Segundo reportagem exibida no programa "Fantástico", na noite de domingo, 5, os laudos periciais mostram que a advogada teve "fratura do pescoço típica de esganadura". Com isso, aumenta a suspeita de que Manvailer a tenha asfixiado. Imagens de câmeras de segurança mostram agressões sofridas pela advogada antes de cair do prédio.



Manvailer, que está detido em Guarapuava, teve sua situação agravada após a liberação de imagens do prédio, à qual aparece agredindo a mulher por cerca de 20 minutos. A defesa do professor, porém, está no aguardo de todas as imagens e resultados da perícia.


  • Foto: Facebook/ Tatiane SpitzerTatiane Spitzner, de 29 anosTatiane Spitzner, de 29 anos

"(A defesa) Permanece no aguardo do resultado de exames periciais no corpo da vítima, no apartamento do casal, nas câmeras de segurança, nos smartphones, computadores e HDs apreendidos e na realização de reprodução simulada dos fatos com a participação do acusado", informou em nota no final de semana.

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