O deputado Júlio Arcoverde (Progressistas) disse, em entrevista ao GP1 nesta terça-feira (30), que não há perspectiva de que o partido possa vir a indicar algum nome para ocupar cargo federal no Piauí, no governo de Jair Bolsonaro. Atualmente a sigla comanda a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) e a Coordenadoria de Pesca.
Ele explicou que, neste momento, o Progressistas piauiense está preocupado em conseguir o máximo possível de recursos para o Estado até o final da gestão do presidente Michel Temer (MDB). Para tanto, Arcoverde disse que vai apostar na influência de Ciro Nogueira como fator determinante no carreamento de recursos para o Estado.
- Foto: Lucas Dias/GP1Deputado Júlio Arcoverde
“Por enquanto eu não acredito nisso [indicação de algum nome para cargo federal no Piauí], até porque deve se ter uma ligação política, não tive nenhuma notícia de cargo, até porque acho que é muito cedo isso, o que estamos fazendo é um esforço concentrado para trazer mais recursos para o Piauí no governo Temer. Hoje a bancada está se reunindo para tratar de futuro, mas é usar o prestígio do senador Ciro Nogueira, junto ao ministro da Saúde, da Integração, junto ao presidente da Caixa Econômica para a gente trazer mais recursos até o final desse ano”, afirmou.
Quanto a conjuntura nacional, Arcoverde acredita que se o partido não fizer parte da gestão de Jair Bolsonaro, isso pode dificultar a questão dos recursos, mas destacou que Ciro Nogueira possui bastante influência no Congresso e que acredita que o novo presidente vai saber dialogar.
“Claro que dificulta, as portas se abrem mais quando se tem um ministério do partido, acho que isso facilita muito a questão de trazer recurso, acho que para quem foi 26 anos parlamentar, ele sabe da importância do bom relacionamento no Congresso”, disse Júlio Arcoverde que destacou que “o Ciro tem um bom trâmite em Brasília, é presidente do terceiro maior partido da Câmara, tem no partido seis senadores, tem uma vida política grande em Brasília, então acredito que isso facilita com a ligação do estado com o governo federal”.
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