O deputado estadual Júlio Arcoverde (Progressistas) afirmou nesta segunda-feira (9), que acredita que Wellington Dias (PT) escolheu Themístocles Filho (MDB) como vice na sua chapa e que agora é hora do governador resolver o impasse com o Partido dos Trabalhadores no Piauí em relação à chapa proporcional. O progressista afirmou que se não houver acordo, eles não irão se aliar ao MDB para a disputa proporcional, pois poderia eleger menos deputados.
O PT no Piauí decidiu que para a disputa proporcional para deputado estadual terá chapa pura, ou seja, não haveria coligação com outros partidos. Para a disputa para deputado federal, ainda não foi decidido o rumo da legenda. Essa decisão do Partido dos Trabalhadores desagradou as siglas aliadas ao governador que exigem que seja feito um “chapão”, com a presença de todas as legendas que apoiam Wellington.
Júlio Arcoverde disse que o Progressistas pode romper com o MDB na disputa para deputado estadual, caso não tenha chapão. “Não é nada pelo MDB. Se tem um partido que me dou bem nessa Casa [Alepi], é com os membros do MDB, mas é uma questão de matemática. É uma questão de fidelidade aos que se filiaram ao nosso Progressistas. A consequência [da decisão do PT] vamos saber lá na frente, se a estratégia deles deu certo ou errado. A estratégia de cada partido, temos que respeitar”, declarou.
- Foto: Divulgação/CcomGovernador Wellington Dias e Júlio Arcoverde
Vice de Wellington
Para Júlio Arcoverde, a questão da vice já foi superada e agora falta o governador resolver o impasse com o seu partido. “Em relação a essa aliança majoritária, nós viramos a página. Hoje o partido está mais leve com essa virada de página com essa pequenez da indicação do vice que estava tendo. Agora nosso entendimento é que antes da escolha do vice, onde eu acho que o governador escolheu o Themístocles, agora ele tem que trabalhar é pela chapa proporcional. Ninguém bota telhado em uma casa, sem fazer as paredes primeiro”, disse.
Apesar de afirmar que não há intenção de pressionar Wellington, o parlamentar deixa claro que esse é um assunto que precisa ser resolvido o mais rápido possível. “Nós não temos que pressionar o governador, mas tem que fazer a questão da chapa proporcional primeiro, para depois a majoritária. Eu defendo chapão. Se tem que tem um time unido na eleição para governador, então tem que estar todos unidos [na proporcional]”, finalizou.
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