O presidente do Conselho Nacional do Sesi e ex-ministro João Henrique de Almeida Sousa, disse ao GP1 que a ala do PMDB que aderiu ao Governo Wellington Dias (PT) não teve atenção com as lideranças do partido em todo o Estado.
O ex-ministro afirmou que a decisão e a divisão dos cargos que estes peemedebistas ocupam, foi definida em uma reunião fechada entre eles, sem se quer, consultar as bases do interior.
- Foto: Lucas Dias/GP1João Henrique Almeida
“Acho que foi uma desatenção muito grande [do grupo que aderiu ao Governo] na medida em que eles não convocaram uma convenção para resolver se iriam para o Governo, ou seja, não ouviram as bases do partido. Não fizeram nem mesmo uma reunião da executiva do partido. A decisão ocorreu em uma reunião privada na casa do deputado Themístocles. Ali eles decidiram e distribuíram os cargos”, reclamou o presidente nacional do Sesi.
João Henrique seguiu com as críticas e afirmou que a condução de todo processo que culminou com a entrada de parte do PMDB na base governista, foi uma espécie de agressão à militância peemedebista.
“Foi uma agressão à militância do PMDB que luta no interior e que é hostilizada pelo PT. Acho que foi uma desatenção muito grande a todos os líderes do PMDB”, completou o ex-ministro.
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